Enquanto as providências oficiais não chegam, a dengue continua matando - Por Valdemir Caldas

Enquanto as providências oficiais não chegam, a dengue continua matando

Enquanto as providências oficiais não chegam, a dengue continua matando - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Ainda não foi dessa vez que moradores de bairros como JK I, por exemplo, puderam receber a visita do batalhão de agentes da Secretária Municipal de Saúde (SEMUSA), prometida pelo secretário Williames Pimentel, para vasculhar as ruas da periferia, buscando combater o mosquito transmissor da dengue e, ao mesmo tempo, conscientizar os moradores sobre os riscos da doença e da imperiosa necessidade de a população contribuir com o poder público na cruzada como esse mau que já matou e vem matando muita gente, principalmente na capital, apresentando-se, hoje, com sintomas de epidemia.
 
Qualquer pessoa, ainda que de mediana inteligência, sabe que um dos responsáveis- senão o maior – pela proliferação de doenças como a dengue, por exemplo, é a absoluta falta de higiene. Uma caixa d’água sem tampa, o acúmulo prolongado de água num simples vaso de planta e, sobretudo, a presença de terrenos baldios – e o que não faltam em Porto Velho são terrenos abandonados, tomados pelo matagal, com água empoçada, servido apenas de esconderijo para insetos e marginais -, são campos férteis para a propagação do mosquito.
 
Infelizmente, a prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (SEMUBS), comandada pelo senhor Jair Ramires, não tem feito absolutamente nada para localizar e, conseqüentemente, punir os proprietários desses imóveis, que proliferam como pragas, a chacotear das autoridades municipais, que parecem não se incomodarem com os elevados números da doença.
 
A SEMUSA e a SEMUBS precisam sair às ruas para eliminar os focos da dengue, cada uma fazendo o seu trabalho. É triste admitir, mas o prefeito Roberto Sobrinho parece não se comover com o sofrimento da população. Enquanto isso, a dengue vai vencendo de goleada a incompetência da administração petista.
 
Houvesse, por parte das autoridades responsáveis, respeito pela saúde da população, vontade política e determinação para fazer o que é certo, a situação da dengue, na capital, não teria chegando a esse ponto, com a quebra de todos os recordes de mortalidade.
 
Em julho do ano passado, a Câmara Municipal realizou uma audiência pública para debater os problemas da saúde municipal. Como de resto, não faltaram discursos apocalípticos e promessas messiânicas, que o diga Williames Pimentel. Enquanto as providências prometidas pelo titular da saúde não chegam, a dengue continua matando.
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