POLÊMICA NO BBB 12 - Daniel expulso do reality show e polícia ouve suposta vítima de “estupro” – Veja VÍDEOS

POLÊMICA NO BBB 12 - Daniel está fora do reality show e polícia ouve suposta vítima de “estupro” – Veja VÍDEOS

POLÊMICA NO BBB 12 - Daniel expulso do reality show e polícia ouve suposta vítima de “estupro” – Veja VÍDEOS

Foto: Divulgação

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Movimento nas redes sociais obrigou diretor do Big Brother a recuar e tirar do programa participante suspeito de abuso sexual. Monique vai depor nesta terça.

 

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 “Atenção. Daniel está eliminado do Big Brother Brasil”. A frase do diretor J.B. Oliveira, o Boninho, dita a contragosto, pôs para fora do BBB o modelo de 31 anos que se tornou pivô da suspeita de abuso sexual no reality show. O programa cumpriu assim, ainda que por vias não convencionais, uma promessa: a de expulsar da casa quem o público escolher. Daniel foi fuzilado não no paredão do BBB, mas nas redes sociais, onde a suspeita de que ele se aproveitou da embriaguez de Monique criou uma espécie de votação paralela, com celebridades e gente comum pedindo a saída do ‘brother’. Boninho tentou tirar o caso do caminho da polícia, dizendo que, segundo Monique, não houve violência. Não funcionou.

O desfecho do episódio mostra que, felizmente, J.B. Oliveira continua mandando muito dentro do Projac, mas não pode, fora dos muros da Globo, dizer qual é o limite da lei. No entender do diretor, a palavra de Monique, interessada em continuar no reality e em ganhar um milhão e meio de reais, bastou para elucidar o caso. Mas se há a suspeita de que ela estava inconsciente sob o edredom, há indício de crime. Monique afirmou que houve carícias, e o movimento do edredom confirma isso.

Boninho, ainda assim, preferiu emitir um veredito particular do caso: deu entrevista à Folha dizendo que não houve abuso, e que a reação do público tinha componentes de “racismo”. A opinião da emissora mudou bastante depois da visita que, na tarde desta segunda-feira, policiais civis fizeram ao Projac.

O inquérito aberto pela 32ª DP (Taquara), por ordem do delegado Antônio Ricardo, investiga “estupro de vulnerável”. É o que prevê o artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão de 8 a 16 anos para quem tem “conjunção carnal ou pratica ato libidinoso com menor de 14 anos”; ou com alguém que, por “enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”.

Monique apresenta um relato confuso do ocorrido no quarto ‘floresta’. Ora diz que acordou sem o shortinho, depois diz que já dormiu sem ele. Admite que estava bêbada, e tudo aquilo que o público pôde ver no canal ‘pay per view’ do BBB. Se houve, e o quanto houve de abuso a investigação vai descobrir a partir do depoimento que a jovem dará à Polícia Civil na manhã desta terça-feira. E é importante não condenar nem julgar os envolvidos antes que a polícia faça o seu trabalho.

Num primeiro momento, é possível que o BBB alcance marcas históricas de audiência, motivadas pela curiosidade natural do público sobre o que se passou e o que se passará no programa. Mas a lição da suspeita de abuso sexual para os reality shows e para a Globo pode não ser tão saborosa. A despeito do apetite por sangue e sexo, combustíveis de tantos programas do gênero, o telespectador mergulhado em um reality não está tão desconectado da realidade a ponto de comprar como verdade absoluta o que, sabidamente, é uma versão editada dos fatos. Nem a ponto de confundir diretor de TV com juiz de direito. Se o público e as emissoras souberem tirar proveito do episódio do edredom, valeu a pena colocar Boninho no paredão.

 O SUPOSTO ESTUPRO


 

MONIQUE FALA O QUE HOUVE

 

 

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