Mais de duzentas pessoas que protestavam contra a terceirização da saúde na capital.
Foto: Assessoria
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Promovida pelo Movimento Popular e Movimento Sindical, o manifesto Saúde é um Direito e Não um Negócio, reuniu em frente à UPA Leste na tarde da última quarta-feira (30), mais de duzentas pessoas que protestavam contra a terceirização da saúde na capital.
A contratação de mais médicos, remédios nas farmácias, melhores condições de trabalho, transporte público de qualidade e mais investimentos, tanto na saúde quanto na educação eram algumas das principais reivindicações pleiteados pelos manifestantes que pleiteiam o fim à corrupção e ao descaso na administração pública de nossa cidade.
Em sua fala, o Professor Aleks Palitot lembrou que “ao contrário do que vem sendo divulgado aqueles que estavam presente ao ato, e os servidores que se encontravam dentro da UPA não querem a desgraça da saúde do município, ao contrário, estão tentando colocar um julgo que não é nosso. Essa roupagem de servidor que não quer trabalhar, de quem não quer ver a melhoria da saúde, não é nossa”, afirmou Palitot.
Para Palitot, assim como os professores vivenciam o dia a dia nas salas, os servidores da saúde enfrentam as dificuldades e problemas das unidades de atendimento e são essas pessoas que primeiro deveriam ser consultadas nas tomadas de decisões e não apenas a cada dois anos para empoderar políticos descompromissados com o população.
“Os vereadores que aqui estão, estão de consciência tranquila. É o sono dos justos e talvez só não seja melhor porque repentinamente recebemos inúmeras ligações de problemas nas unidades de saúde, nas escolas, de infraestrutura, de ruas e casas alagadas, demandas imensuráveis e cabe a nós levar estas reclamações ao Executivo Municipal”, afirma Palitot.
Segundo o edil, não é justo de forma alguma colocar sobre os médicos, enfermeiros, técnicos e demais servidores da saúde a culpa pelo caos em que ela se encontra hoje. Não foram eles que honeraram a folha de pagamento do município e também não foram eles responsáveis por passar o limite prudencial das contas públicas.
“Eles são responsáveis por aquilo que a profissão os compete, mas com o mínimo de estrutura, de dignidade e condições de trabalho porque só se pode cobrar quando se é dada esta estrutura. E agora estão desta forma terceirizar a saúde, uma forma covarde e aviltante que representa a falta de gestão e autonomia para que se tenha uma saúde de qualidade ouvindo quem a conhece”, ressalta Palitot.
“Estamos aqui de forma branda, tranquila e serena, mas ao mesmo tempo estabelecemos nosso sentimento de insatisfação e revolta para que possamos mudar a saúde não de fora para dentro, como estão tentando, mas de dentro para fora com a participação de todos”, destaca Aleks.
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