Mais uma pedra no sapato de Hermínio

Depois que José Hermínio Coelho trocou a Câmara Municipal de Porto Velho pela Assembleia Legislativa de Rondônia, só lhe apareceram problemas.

Mais uma pedra no sapato de Hermínio

Foto: Divulgação

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Depois que José Hermínio Coelho trocou a Câmara Municipal de Porto Velho pela Assembleia Legislativa de Rondônia, só lhe apareceram problemas. E cada um mais difícil do que o outro. Começando pelo contrato de publicidade da Câmara, que lhe rendeu um processo judicial. Depois, pipocou a Operação Apocalipse, com direito a busca e apreensão na ALE/RO e na sua casa. A suposta viagem para fazer compras na cidade boliviana de Cobija usando um carro oficial, até hoje lhe tira o sono.

Recentemente, o jornal Rondoniaovivo acusou-o de destinar quinhentos mil reais, por meio de uma emenda parlamentar, para atender uma associação filantrópica, com sede na cidade Guajará Mirim. Até aí nada demais, não fosse pelo fato de a diretora da entidade trabalhar em seu gabinete. O caso já teria chegado ao conhecimento do Ministério Público de Rondônia.

A assessoria do deputado até que se esforçou para tentar esclarecer o imbróglio, mas não convenceu. Coelho disse que está tranquilo, pois tem consciência de que não fez nada de errado. Nem eu o acuso. Jamais colocaria em dúvida a credibilidade e a honestidade do deputado, mas é preciso que as ações ultrapassem o campo estéril da demagogia para o solo fértil da realidade.

Não há indício de que Coelho tenha cometido quaisquer irregularidades, mas, para a população, já ressabiada com tantos episódios, digamos, estranhos, convém que tudo seja devidamente esclarecido. Afinal, Quando o assunto é a ALE/RO manda o bom senso que se fique sempre com um pé atrás. Numerosas foram às coisas cabeludasprotagonizadas por aquela casa. E o pior é quemuitos permanecem surdos às exigências éticas da sociedade, insistindo em práticas que revelam não mais do que a incompreensão do papel que deveriam desempenhar.

Coelho garante que não fez nada demais. Vamos esperar para saber a opinião do MPE/RO sobre o assunto. Entretanto, o que mais revolta é que há pessoas que não aceitam a realidade e veem na maioria nas denúncias e acusações que lhes pesam sobre os ombros atos injuriosos e ofensivos, mas não procuram oferecer respostas convincentes.

Se a maioria dos políticos procurasse o benefício da sociedade, e não se aproveitasse do exercício de um mandato que o eleitorado lhe outorga, para tirar proveito pessoal, certamente, veria mudar o péssimo conceito de que desfruta junto à opinião pública.

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