De olho no segundo turno - Valdemir Caldas

Dezoito dias nos separam da eleição para o governo de Rondônia e já se pode afirmar, por enquanto, que haverá segundo turno entre os candidatos Expedito Junior (PSDB) e Confúcio Moura (PMDB).

Da Redação

17 de Setembro de 2014 às 10:56

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De olho no segundo turno - Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Dezoito dias nos separam da eleição para o governo de Rondônia e já se pode afirmar, por enquanto, que haverá segundo turno entre os candidatos Expedito Junior (PSDB) e Confúcio Moura (PMDB).

Isso pode ser facilmente verificado à luz da mais recente pesquisa de intenção de voto, realizada pelo IBOPE, e “registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO), sob o protocolo nº. RO-00032/2014, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo nº. BR-00655/2014, a pedido da Rádio e TV do Amazonas”, como repercutiu o Tudo Rondônia.

Ainda é bastante significativo o percentual dos que se dizem indecisos. Tão significativo que, se pendesse para um só candidato, a situação poderia ser decidida já no primeiro turno.

Mas há quem diga que essa faixa tende a diminuir,na medida em que se aproxima o pleito e fica cada vez mais evidente a polarização entre os dois mais bem colocados na pesquisa. O eleitor não gosta de desperdiçar o seu voto. Prefere apostarnaqueles que realmente têm mais chances de vitória.

Caminhamos, pois, para um segundo turno entre Expedito e Moura. As equipes dos candidatos já se estariam preparando para as composições partidárias, mas convém tomar cuidado na propalação de mentiras.

Ao contrário do que pensa a maioria dos políticos, o eleitor não é nenhum pascácio para se deixar engrupir pelo logro. Ele aprendeu a separar o joio do trigo, os mentirosos e compradores de votos, que pretendem se passar por pessoas probas, dos verdadeiramente honestos e sinceros. A insinceridade já não encontra, como antes, bom terreno em que lavrar.

Até a realização do pleito, muita água correrá debaixo da ponte. Então, todos às urnas, porque é assim que se constrói uma Nação, errando e acertando, mas, sobretudo, conscientes de que não podemos desperdiçar a oportunidade de corrigir aquilo que julgamos errado. Afinal, nenhum candidato é eleito sem o voto popular.

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