OPINIÃO DE PRIMEIRA – Bolívia precisa apoiar o combate às drogas - Por Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Bolívia precisa apoiar o combate às drogas - Por Sérgio Pires

OPINIÃO DE  PRIMEIRA – Bolívia precisa apoiar o combate às drogas - Por Sérgio Pires

Foto: Divulgação

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A Polícia Federal, via Ministério da Justiça, tem conseguido resultados muito positivos no combate ao tráfico de drogas na fronteira. Com aprovação dos governos do Peru e Paraguai, os federais entram no território dos vizinhos, para destruir plantações de maconha e da  folha de coca, matéria prima para a produção de cocaína e crack. O único país vizinho que ainda não deu seu aval para operações de policiais brasileiros dentro do seu território é a Bolívia. As negociações continuam, mas o presidente Evo Morales parece estar renitente em relação ao assunto. O problema principal é que a folha da coca, produzida em profusão, é mascada pela população indígena e é quase sagrada no país. Os bolivianos dizem que a folha de coca não é droga e que se os traficantes a transformam em cocaína, o problema não é deles, plantadores. O problema é que 54% da cocaína que entra no Brasil vêm da Bolívia. Incluindo a fronteira de Rondônia com nosso vizinho mais próximo, onde a polícia consegue apreender um pequeno percentual de toda a droga que sai da Bolívia e chega aqui, para depois ser levada para outras regiões do país.
 
O sucesso das operações da PF em território estrangeiro tem números bastante significativos. Em solo peruano, por exemplo, os federais brasileiros  destruíram 100 hectares de plantação de folha de coca, o que poderia gerar mais de 700 quilos de cocaína pura. As incursões no Paraguai também têm bons resultados. Só falta a Bolívia. Está na hora do governo brasileiro começar a falar grosso com Evo Morales, até agora tratado como amicíssimo do Brasil. Combater o tráfico de drogas é obrigação de todos os países e nossos vizinhos bolivianos têm que ajuda nessa árdua tarefa. E quanto mais cedo melhor, porque nossa PF pode interromper os caminhos da droga, que jorram de lá para cá. Todos os dias.
 
 
RASGAR A FOTO
Será que o senador Valdir Raupp vai mesmo rasgar a fotografia da presidente Dilma, caso o governo federal não mudar sua decisão sobre a transposição dos servidores de Rondônia? Raupp está furioso, porque, presidente do maior partido aliado ao governo, o PMDB, não foi tratado como tal, no episódio. O senador rondoniense diz que vai exigir que os servidores transpostos recebam salários compatíveis com os federais, que são maiores e não fiquem recebendo os mesmos valores que recebem hoje do Estado. Raupp está cobrando. Será que seu protesto preocupa o Planalto? Veremos em breve.
 
NO LUGAR ERRADO
Reunidos em torno de protestos pela forma como a União está tratando a transposição, sindicatos de servidores do Estado, apoiados por entidades do campo (como a perigosa Liga dos Camponeses Pobres),  somando 32 representações sindicalistas, anunciam o fechamento da BR 364 para esta quarta-feira. A reivindicação é das mais justas, mas a forma de protesto prejudica apenas a população rondoniense, que nada tem a ver com o problema. Fechar a BR é uma medida antipática e que não resolve nada.
 
LÁ NO PLANALTO
O correto seria programar protestos em Brasília. Por exemplo, lá pelo Palácio do Planalto, onde vive a presidente Dilma Rousseff. Unidos, os 32 sindicatos poderiam manter uma representação de manifestantes durante vários dias, até que suas reivindicações fossem atendidas. Protestar aqui em Rondônia, fechar BR ou o acesso às obras das usinas, dá muito barulho, prejuízo para o Estado, mas praticamente nenhum resultado prático. Como o problema é com o governo federal, Brasília seria o lugar certo dos protestos.
 
ENTROU NA CAMPANHA
Bom de voto, o presidente da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho, não quis concorrer à Prefeitura da Capital. E estava até um pouco distante da disputa. Mas na semana passado, entrou nela. Reuniu dezenas de lideranças num encontro com a candidata do PSDB, Mariana Carvalho. O partido dele, o PSD, está na coligação com os tucanos. Não se sabe ainda se Hermínio vai para os palanques pedir votos à sua candidata, mas se for, sem dúvida pode ajudar muito. Prestígio e voto ele tem entre o eleitorado porto velhense.
 
QUATRO CHANCES EM CINCO
Cinco deputados estaduais disputam a eleição municipal de outubro. Pelo menos quatro deles têm chances reais de vitória. O único caso em que um cairá fora é em Ariquemes, onde Lorival Amorim disputa contra seu hoje colega na Assembleia, Adelino Follador. Ou seja, um dos dois cairá fora. Jesualdo Pires, em Ji Paraná; Glaucione Nery, em Cacoal e Luizinho Goebel em Vilhena, têm boas chances de vitória. Por isso, seus suplentes estão com um olho nas cadeiras da ALE e outro nas urnas.
 
NA ESPERA
O suplente de Jesualdo Pires é o vereador de Porto Velho, Cláudio Carvalho, do PT. Ele concorreu a uma vaga como deputado e não foi elegeu por muito poucos votos. O substituto de Lorival Amorim, caso ele se eleja, será Adriano Boiadeiro, representante da região central do Estado. O suplente de Adelino Folador é David Chiquilito, também de Porto Velho. Brito do Incra ganha a cadeira de Glaucione, caso ele se eleger em Cacoal. E o vereador da Capital, Jaime Gazola, seria o substituto de Luizinho Goebel. Tudo, claro, no campo das suposições, porque eleição só se ganha depois do último voto computado.
 
PERGUNTINHA
Quando será restabelecido o abastecimento de água para toda a cidade pela Caerd?
Direito ao esquecimento

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