ALERTA - Empresa da alimentação sofre calote do Governo, suspensão do serviço pode provocar rebelião nos presídios

Seguindo uma filosofia de responsabilidade administrativa e social, a empresa já fez diversas notificações sobre a situação financeira enfrentada, graças a omissão do poder público. Tribunal de Justiça, Ministério Público do Estado, Sesau, Sejus, Corpo de

ALERTA - Empresa da alimentação sofre calote do Governo, suspensão do serviço pode provocar rebelião nos presídios

Foto: Divulgação

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Quem não se lembra da carnificina que explodiu no presídio Urso Branco em passado recente e que foi notícia em todo o mundo? Cabeças decepadas voaram do alto de uma caixa de água, mães aos prantos desmaiavam em frente da unidade prisional. Um verdadeiro cenário de horror. Tudo fruto de uma rebelião entre apenados. Pois bem, quem em sã consciência pode imaginar o que pode acontecer se o sistema prisional de Rondônia ficar um dia sem receber comida? Rebelião, Motim, Reféns, Homicídios, mutilações? Pois bem, o filme de horror pode voltar.
A empresa Fino Sabor Comércio e Serviços de Alimentos, detentora dos contratos que fornece refeições preparadas para a Seijus – Secretaria de Estado e Justiça  ( todos os presídios da capital ), Sesau – Secretaria de Estado da Saúde (HB, João Paulo II, Cemetron e Hospital de Cacoal) está sem receber os pagamentos referentes aos serviços prestados.
Sem receber, a empresa está sofrendo uma grande pressão dos fornecedores que ameaçam suspender a entrega de alimentos. Os mais de 400 funcionários, também estão sem receber seus salários e ameaçam com uma greve.
O primeiro calote foi dado ainda pelo então governador João Cahula, que não pagou o mês de dezembro. Com a entrada de Confucio Moura, veio novo calote no mês de Janeiro. O mês de fevereiro já está quase terminando e nada de pagamento.
Seguindo uma filosofia de responsabilidade administrativa e social, a empresa já fez diversas notificações sobre a situação financeira enfrentada, graças a omissão do poder público. Tribunal de Justiça, Ministério Público do Estado, Sesau, Sejus, Corpo de Bombeiros, Policia Federal e até a OAB, através da comissão de direitos humanos já estão cientes do que pode acontecer no sistema prisional e na saúde caso a empresa suspenda a produção de alimentos por falta de matéria prima e colaboradores para processá-la.
SAÚDE
A empresa também detém os contratos dos hospitais de Porto Velho e Cacoal. Dentro desta alimentação estão inseridas também as refeições especiais para pacientes terminais, a chamada nutrição enteral. Nesta segunda-feira (21), funcionários da empresa chegaram às vias de fato dentro do Hospital João Paulo II. A motivação seria a falta de pagamentos de salário. Uns já querem parar o trabalho, outros insistem em continuar trabalhando. A discordância teria acabado em agressões verbais entre colaboradores da empresa.
FINO SABOR
A empresa pode ser considerada uma gigante do setor. São mais de 400 funcionários, entre eles, 18 nutricionistas, numa cozinha matriz com 7.500 m² que obedece a todos os padrões da legislação sanitária. A média de refeições fornecidas beira a 15.000 unidades por dia. Boa parte dos hortifrutigranjeiros servidos são produzidos na região do baixo madeira, construindo uma cadeia produtiva do bem para os ribeirinhos. A empresa também se utiliza do projeto de ressocialização de apenados da colônia penal, comprando toda a produção. Vale ressaltar que com o calote, todos os citados estão sem receber.
Com um volume de giro muito alto, hoje se estima que a empresa já esteja devendo em Rondônia e em outros estados do Brasil, cerca de quatro milhões de reais, podendo levar pequenas empresas a falência, caso o Governo insista com o calote.
BASTIDORES
Nos bastidores empresariais da capital, é comentado que o calote não passaria de estratégia de integrantes da chamada “Nova Rondônia” para tomar o contrato da empresa.
Na cabeça destes verdadeiros terroristas da sociedade, se a empresa não receber, ela quebra e para de fornecer.
Sem comida, os presos vão fazer rebelião, cabeças deverão ser decapitadas. Na saúde, novo caos, com pacientes nos hospitais sem alimentação.
A segunda fase do suposto plano maquiavélico seria a contratação em caráter emergencial, com dispensa de licitação da empresa de um apaniguado do atual governo para atender a demanda e cessar o caos, provocado por eles mesmos.
Um verdadeiro golpe com requintes de crueldade. Uma demonstração do que o ser humano é capaz para atingir seus objetivos comerciais e políticos. Um plano de quem acredita estar acima e impune as leis do Brasil.
Direito ao esquecimento

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