São remotas as chances da eleição na Capital se dar sem palanque comandado por Nazif - Por Paulo Queiroz

São remotas as chances da eleição na Capital se dar sem palanque comandado por Nazif - Por Paulo Queiroz

São remotas as chances da eleição na Capital se dar sem palanque comandado por Nazif - Por Paulo Queiroz

Foto: Divulgação

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Que dizer, a um erro adversário - ou por conta de um incidente qualquer (como só em eleições calha de acontecer) -, é Nazif quem tem a maior potencialidade de galvanizar o eleitorado Política em Três Tempos - Por Paulo Queiroz 1 – QUESTÃO NAZIF “A pressão para Nazif montar um palanque – e não apenas no PSB - é enorme. Ele paira. Mas não terá perdido o juízo quem apostar que o ‘Dr. Mauro’ estará na raia quando julho chegar”. Foi como se concluiu aqui uma análise recente sobre a possibilidade de o presidente regional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), deputado federal Mauro Nazif, encabeçar uma chapa para disputar a sucessão no Palácio Tancredo Neves. Em nome da razoabilidade, no entanto, convém reformular esse arremate fazendo-o evoluir para o seguinte enunciado: na hipótese de uma provocação, ou seja, em caso de desafio para oferecer um palpite sobre a questão, quem tiver juízo não hesitará em apostar que o “Dr. Mauro” estará na raia quando julho chegar. É isso, leitor. Tanto quanto a imponderabilidade estará sempre a rondar os demais projetos de candidatura à Prefeitura de Porto Velho – aí incluídos os já tidos como certos (tipo o anunciado pelo petista Roberto Sobrinho, para ficar apenas no mais judicioso) -, são igualmente remotas as chances da eleição na Capital se dar sem um palanque capitaneado pelo deputado Mauro Nazif. Só que, enquanto a maioria dos titulares desses projetos há tempos vieram a público para trombeteá-los – aí incluídos os já tidos como marolas (tipo o festejado pelo pepista Eliseu da Silva e ficando neste para não estabelecer competição entre os anêmicos) -, o socialista decidiu recolher-se atrás de uma paliçada de premeditadas dissimulações. Por paradoxal que possa parecer, no entanto, essa atitude constitui uma das primeiras pistas a indicar uma candidatura Mauro Nazif. Ao contrário da eleição passada, quando por essa época o parlamentar era tido e havido como a pule de 10 daquele instante, agora, na condição de quem deverá partir comendo poeira, o socialista vai precisar contabilizar tudo quanto é tipo de estratagema para tentar turbinar o seu cacife, não se dando ao luxo de dispensar sequer o fator surpresa. Daí ter remetido uma decisão lá para o dia 20 de junho. 2 – ESTATURA MAIOR Com prazo tão dilatado assim para tornar pública o que ainda será apenas uma pré-candidatura, não é difícil intuir que Nazif levará a convenção do PSB para a 25ª hora do derradeiro dia do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para essa providência. Ou seja, um dos propósitos da estratégia, independente do volume de uma eventual surpresa aí embutida, é o de não dar tempo de uma reengenharia reparadora nas fileiras adversárias. Enfim, não haverá como promover mudanças nas equipes concorrentes em função da esquadra que resultar montada pelos socialistas e à frente da qual Nazif se apresentará. Bem verdade que, até lá, uma infinidade de especulações cavilosas ainda deverá permear o período das convenções, chegando a confundir os desatentos. Entre as mais insistentes, a de que o PSB poderá engrossar uma das coligações aliadas ao Palácio Presidente Vargas, preferencialmente a que deverá ser conduzida pelo PV do deputado federal Lindomar Garçom. Aliás, o ex-prefeito de Candeias já andou dizendo que não dá um passo no sentido de completar o seu palanque majoritário antes de ter certeza de que, com o PSB, não tem negócio. Sua segunda opção seria conseguir um vice no PSDB, de preferência o próprio Hamilton Casara. Aconselha-se a concentrar energias na hipótese tucana. Primeiro porque, como até os candirus do Madeira estão carecas de saber, não há, no PSB porto-velhense, entre seus quadros com algum peso eleitoral, rigorosamente ninguém com disposição para encarar uma candidatura de vice-prefeito. Seus três vereadores – Kruger Darwich, Alan Queiroz e Sílvio Gualberto (que assumiu no lugar de Davi Chiquilito Erse, cassado) – aguardam apenas a convenção partidária para botar os respectivos blocos na rua em busca da reeleição. E por último, mas não menos significante, não há como fazer Nazif beber desse cálice: sua portentosa estatura – reiterada por mais de 45 mil votos numa disputa proporcional – é simplesmente incompatível com uma candidatura de vice-prefeito. 3 – FEELING E PEDIGREE Mas tudo isso é perfumaria diante de pelo menos duas poderosas razões determinantes para a construção do palanque socialista. Sem estabelecer qual a mais importante, enumere-se primeiro a que envolve maior subjetividade – a potencialidade eleitoral do político Mauro Nazif. De todas as pré-candidaturas até agora cogitadas, aí perfiladas as de Sobrinho e Garçom, a que envolve o parlamentar socialista é a que possui maior potencialidade. Significa, leitor, que uma vez na corrida, é a que, de uma hora para outra, tem a maior possibilidade de disparar. Explica-se. Subindo continuadamente nas pesquisas de intenções de votos, vai chegar uma hora em que Sobrinho não terá mais como expandir tais índices. Na melhor dos cenários, estabiliza. Nos mais indesejados, começa a cair. Idem, se for o caso, Garçom. Nazif deverá partir de um patamar próximo do solo. Mas enquanto Sobrinho estará disputando sua terceira eleição (contando uma tentativa para a Câmara de que até ele prefere não se lembrar) e Garçom na segunda incursão neste lado da ponte do Candeias, Nazif é nome consolidado por meia dúzia refregas eleitorais na Capital, na maioria delas com mais de 45 mil votos dos porto-velhenses (chegou aos 51 mil em 2000, aos 66 mil em 2002 e aos 76 mil em 2004). Que dizer, a um erro adversário - ou por conta de um incidente qualquer (como só em eleições calha de acontecer) -, é Nazif quem tem a maior potencialidade de galvanizar o eleitorado, dominar o pleito e disparar rumo à linha de chegada. Tem sensibilidade e raça (feeling e pedigree, se o leitor preferir) para isso. É, no resumo da ópera, um perigo na raia. Depois porque, entre aqueles que, fora do PSB, estão interessados na candidatura Nazif encontra-se nada mais, nada menos do que o governador Ivo Cassol (sem partido). E põe interesse nisso. Não obstante saltar aos olhos os fundamentos dessa preocupação, a coluna se ocupará do assunto em outro momento. Por enquanto é isso. Uma candidatura Nazif é mais do que factível.
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