Durante os trabalhos da Perícia Criminal na casa foram achadas mais três cápsulas de pistola calibre 9mm, apesar do sargento alegar que a esposa morreu apenas com um tiro
Foto: Richard Nunes/Rondoniaovivo
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Após a morte da mulher, Lindauva Galdino de Araújo, 52, o sargento da Polícia Militar, Gilmar Sousa de Castro, também de 52 anos, chegou a registrar uma ocorrência de desaparecimento da vítima.
O militar foi preso no começo da tarde desta segunda-feira (04) acusado do crime de feminicídio. Ele alega que o disparo foi acidental mesmo ocultando o corpo da esposa, que foi jogado no rio Madeira.
A vítima foi morta na noite de ontem (03) na residência em que o casal morava na Rua São José, bairro Mariana, área Leste de Porto Velho.
Uma equipe da Polícia Militar foi até a residência nesta segunda-feira após as duas filhas da vítima desconfiarem do padrasto, o sargento Castro.
As mulheres diziam que o padrasto somente ligou para elas por volta das 2h da madrugada e muito tranquilo alegava que a esposa tinha sumido após sair para comprar cigarro.
Elas também disseram que a casa pela manhã estava toda limpa, o que não era comum quando o casal bebia no dia anterior.
Na noite de domingo (03) o casal estaria consumindo bebida alcoólica com amigas na residência. As duas testemunhas disseram que foram embora por volta das 20h30 após presenciarem o policial puxando a esposa com força pelo braço.
Para a equipe policial, o militar teria dito que a esposa estava na área de casa com ele na hora em que arma dele calibre 9mm disparou e atingiu a vítima.
Todavia, os policiais desconfiados da versão do sargento começaram a fazer buscas na casa. Logo os militares acharam uma cápsula de pistola calibre 9mm e vestígios de sangue na residência.
O sargento ainda teria dito que os sangue era de um gato machucado, mas depois que os policiais acharam mais poças de sangue ele resolveu contar que após disparar acidentalmente no pescoço da esposa decidiu enrolar o corpo em uma lona, colocar no porta-malas do carro e jogar no rio Madeira.
Durante os trabalhos da Perícia Criminal na casa foram achadas mais três cápsulas de pistola calibre 9mm, apesar do sargento alegar que a esposa morreu apenas com um tiro acidental no pescoço. Vizinhos disseram que escutaram barulho de três tiros na noite de ontem vindo da casa do militar.
Após o sargento informar o local onde havia jogado o Corpo, os Bombeiros foram chamados e encontraram apenas o esqueleto da vítima, que foi devorada por candirus. O sargento foi levado para o Departamento de Flagrantes pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.
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