Após o assassinato de oito detentos no presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho, e de 25 presidiários na penitenciária de Boa Vista, em Roraima, acirrou os ânimos nas cadeias. Na noite desta última terça-feira (18) um grupo fortemente armado tentou invadir
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
A onda de mortes e fugas que tomou conta dos presídios brasileiros iniciada após a deflagração de guerra entre as facções criminosas, CV (Comando Vermelho) e PCC (Primeiro Comando da Capital), já está aterrorizando a sociedade.
Após morte de oito detentos no presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho e de 25 na penitenciária de Boa Vista - RR, acirrou os ânimos nas cadeias. Na noite desta última terça-feira (18), um grupo fortemente armado tentou invadir o presídio de Rio Branco, Acre, para matar desafetos presos na unidade.
Durante todo o dia centenas de mensagens, principalmente divulgas pela rede social Watssap, circularam em tom de ameaças de ataques em massa nas penitenciarias, além de ameaças de morte a familiares de detentos.
Grande parte dessas mensagens são “fakes” (mentiras), ou seja, foram produzidas por pessoas alheias a situação dos presídios com o único intuito de causar pânico. As autoridades públicas já pediram que os internautas não compartilhem notícias ou informações falsas pela rede.
Para resolver o problema em Roraima, o Ministério da Justiça já enviou apoio, inclusive com materiais utilizados para conter a criminalidade nas favelas no Rio de Janeiro como coletes e armamentos. No Acre, o secretário de segurança pública já apresentou o plano de ações.
Em Porto Velho, representantes dos Direitos Humanos Internacionais estão analisando os fatores e as condições que levaram às mortes. O governo do estado realizou as devidas transferências dos detentos considerados mais problemáticos. Porém, o clima é de tensão e novos motins não são descartados.
VEJA MAIS:
REBELIÃO - Presos incendiaram celas e oito foram carbonizados – VÍDEO
REBELIÃO - Confira a relação de presos mortos no Ênio Pinheiro
Sejus transfere presos causadores da rebelião no presídio Ênio Pinheiro
REBELIÃO – Briga entre Comando Vermelho e PCC resultou nas mortes
Após 8 mortes, Justiça confirma 250 transferências de presos para outras unidades
Aos leitores, ler com atenção
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!