Uma operação da Polícia Civil em Jacy-Paraná, distrito a cerca de 120km de Porto Velho para comprovar a denuncia da existência de duas casas de prostituição nas proximidades do canteiro de obras da Usina de Jirau encontrou quatro mulheres em cárcere privado, destinado a atender sexualmente os trabalhadores da barragem.
Na estrada vicinal conhecida como Linha Caldeirão do Inferno e que dá acesso ao Rio Madeira estava funcionando a cerca de três meses, dois prostíbulos, conforme denúncia do Rondoniaovivo. Na madrugada deste domingo, o delegado Sandro Luis Alves de Moura, titular da delegacia de jogos, costumes e diversão da capital comandou a operação que encontrou mulheres em situação caracterizada no O.P. 7851/2009 como cárcere privado.
As jovens I.C.S.S. (19 anos), A.A.S. (25 anos), J.C. ( 19 anos) e J.S.D. (18 anos) estavam “trabalhando” no estabelecimento de Adão Rodrigues e Solide Fátima Triques que ameaçavam as mulheres que quisessem ir embora. Obrigadas a consumir no local, contraíam dívidas elevadas para com os patrões, sendo proibidas de sair do “cabaré” sem quitá-las.
As mulheres também denunciam que eram obrigadas a forçarem os trabalhadores da Usina de Jirau a consumirem muita bebida alcoólica, para aumentar o lucro da casa. Com as vítimas, foram encontradas pulseiras coloridas que designavam valores “faturados”. Um caderneta com a divida das mulheres com a casa de prostituição também foi apreendida.
As vítimas e o casal acusado foram encaminhados a Central de Polícia em Porto Velho.