Força Tarefa da Polícia prende 1º suspeito da morte do vereador Edison Gasparotto
Foto/legenda: O acusado João Bosco Santana (camisa azul) no momento em que entrava na Casa de Detenção.
Com um mandado de prisão temporária por 05 (cinco), dias a Força Tarefa, que investiga o brutal assassinato do presidente da Câmara Municipal de Ouro Preto do Oeste, vereador Edison Luiz Gasparotto (PR), fato ocorrido na noite da última quarta-feira (dia 15/08), foi recolhido a uma cela da Casa de Detenção local João Alves Bosco Santana. O acusado teve a sua prisão temporária expedida pela Justiça após surgirem fortes indícios de que o acusado poderia saber algo mais do que tinha falado em seu primeiro depoimento prestado a Polícia Civil no dia do crime, já que Bosco como é mais conhecido estava com o presidente na hora em que o pistoleiro se aproximou da vitima e a queima-roupa efetuou seis disparos de arma de fogo (pistola calibre 380), que atingiram cabeça (três), nuca (um), peito lado esquerdo (um) e costas lado esquerdo.
João Bosco que residiu em Ouro Preto do Oeste por vários anos e atualmente tem residencia fixa em Jaru, se apresentou acompanhado do seu advogado Gilson Raslan. O acusado não quis falar com a imprensa, tendo o seu advogado declarado que o seu cliente não tem qualquer participação neste brutal crime de morte no qual ceifou a vida de Edison Luiz Gasparotto. Segundo o advogado Raslan, o seu cliente estava com o Gasparotto, tratando de assunto referente à filiação partidária do PR e que o encontro foi marcado pelo telefone no inicio da noite do dia 15/08, e o local sugerido foi um restaurante localizado na BR 364 saída para Ji-Paraná em frente ao Clube social da AABB.
“O meu cliente não teve qualquer participação neste triste fato, e vamos provar isso já que tudo ainda é muito vago nas acusações que lhe são imputadas, respeito o trabalho da Polícia e acredito que tudo serão devidamente esclarecidos”, disse o advogado Raslan, que informou pedirá a revogação da prisão temporária de Bosco e caso seja negado entrará com um habeas-corpus a fim de garantir a liberdade do seu cliente.
Após ser ouvido pelos delegados de Polícia Civil Cezzar Pizzano e Cristiano Lopes Ferreira e o promotor de Justiça Aluildo de Oliveira Leite, João Bosco, foi submetido a exame de corpo delito e posteriormente recolhido a uma cela na Casa de Detenção, onde ficará a disposição da Justiça. Em entrevista o delegado Cezzar Pizzano, disse que as investigações estão apenas começando e que certamente novos fatos deverão surgir. Pizzano foi enfático em afirmar que o crime de morte que vitimou Edison Gasparotto, não é de natureza política e sim possivelmente de desacordo comercial, fato este que a família Gasparotto não aceita.