COLUNA SEMANAL: Vice, Sérgio Gonçalves, diz ser candidato em 2026 independente de Marcos Rocha

Alexandre Moraes é a bola da vez devido ao Banco Master; Sandálias Havaianas vira motivo de disputa política; 2026 promete

COLUNA SEMANAL: Vice, Sérgio Gonçalves, diz ser candidato em 2026 independente de Marcos Rocha

Foto: Divulgação

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Alvo Alexandre Moraes

 

E o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é, ainda mais, a bola da vez no cenário político nacional. Dessa vez, a acusação, que merece ser apurada, é de que ele interviu junto ao Banco Central, em favor do Banco Master. A instituição pertencia ao ex-banqueiro Daniel Vorcaro e teve a atuação no mercado financeiro encerrada por prometer mundos e fundos aos investidores com taxas de juros fora da realidade, mas que ao final se mostrou nada mais que um castelo de cartas que simplesmente desaba com um sopro. Esse é um dos assuntos mais delicados de se tratar no momento no Brasil. De um lado, tem um ministro responsável por um processo que levou à prisão por tentativa de golpe de Estado, generais cinco estrela, servidores públicos do alto escalão, empresários, pessoas que participaram do quebra-quebra em Brasília e um ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Por aí, se vê que não é pouca coisa e as pressões e decisões deixaram muita gente poderosa com os nervos à flor da pele contra Alexandre Moraes.

 

 

Advocacia Administrativa

 

 

No topo disso tudo, tem 2026, que é um ano eleitoral e a polarização do país tende a ser ainda maior.  Tudo isso misturado é nitroglicerina pura em um cenário político, já bastante conturbado e com fakes news brotando como mato em terreno fértil. O tempo fechou em cima do ministro a partir de uma matéria divulgada pela jornalista Malu Gaspar, que falava de reuniões entre o presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, e Alexandre Moraes, onde teriam falado sobre a situação do Banco Master. O ministro emitiu nota negando que tenha feito intervenção em favor do banco, disse que as reuniões foram para tratar da Lei Magnistky, que o governo dos Estados Unidos usou para sancionar ministro do STF e outras autoridades devido o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Até o momento, as fontes dessas acusações são terceiras pessoas ligadas às pessoas que convivem com os dois personagens principais. Acusar um ministro do STF de fazer lobby é algo que merece ser investigado, mas com base em fatos palpáveis. Não em deduções. Se se confirmarem as acusações sobre Moraes, ele teria praticado o crime de advocacia administrativa, que é um crime previsto no Art. 321 do Código Penal Brasileiro, onde um funcionário público defende, direta ou indiretamente, um interesse privado perante a Administração Pública, usando sua função ou cargo para favorecer alguém, desviando-se da impessoalidade e moralidade que devem reger a atuação estatal.

 

Confusão

 

Como se não bastasse ainda existe denúncias de que o escritório de advocacia da mulher do ministro teria contrato com o Banco Master de milhões de reais. Mas o contrato até agora não apareceu. A questão é que o nome Daniel Vorcaro conseguiu construir uma rede de contatos e negócios em que misturou personagens dos mundos político, empresarial e judicial brasileiros de forma que qualquer investigação do STF ou PF vai respingar menos em alguns e afogar outros. Resta saber, quem serão os afogados. O caso está nas mãos do ministro do STF, Dias Toffoli, que, dizem, pegou carona em um jatinho do banco Master. Ou seja, parece que tem confusão para todo mundo!

 

Havaianas

 

E em plena véspera de Natal, uma parte da população brasileira provou que precisa ser estudada urgentemente. O motivo, são as velhas e tradicionais chinelas havaianas, aquelas que, como dizia o saudoso Chico Anísio, “não tem cheiro, não deformam e nem soltam as tiras”. E esse produto brasileiro que é exportado e admirado no mundo inteiro virou alvo da ira de grupos de extrema direita, devido a um comercial em que a atriz Fernanda Torres, nosso orgulho nacional, diz o seguinte texto: “Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés”. Isso foi o bastante para a direita pular com uma voadora de dois pés na marca de sandálias, boicotando e mostrando pessoas conhecidas desse espectro político jogando as chinelas no lixo e alguns, até mesmo, queimando ou cortando-as. Outros faziam vídeos pulando de uma perna só, em frente as lojas das Marcas Havaianas pelo país afora. Diziam que a havaianas estava contra a direita nacional. O que se percebeu é que ao tentarem prejudicar a marca acabaram por estimular a compra e a valorizar as ações da empresa. Quanto à Fernanda Montenegro, mostrou que está muito, mas muito acima, dessa gente tosca. O dano causado na mente de muitos brasileiros devido à polarização parece ser irreversível.

 

Homens de ‘bem’

 

Por enquanto o que essa briga por causa de sandálias conseguiu foi abafar o escandâlo dos R$ 470 mil apreendidos no apartamento do deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-foto), um dos principais nomes do bolsonarismo no Congresso Nacional. Ele e outra estrela do PL nacional e carioca, o também deputado Federal, Carlos Jordy(foto), foram alvos da Polícia Federal na Operação Galho Fraco, deflagrada no dia 19 de dezembro. O motivo da ação dos homens de preto é resultado de investigações onde assessores dos dois parlamentares movimentaram a bagatela de cerca de R$ 27 milhões. Essa dinheirama seria fruto de desvio de recursos de cota parlamentar dos dois parlamentares para benefício próprio, através de servidores comissionados no exercício da função. Assim, com a polêmica das havaianas, o caso Sóstenes-Jordy sumiu dos noticiários. Uma verdadeira cortina de fumaça.

 

 

Rocha pode ter errado o tiro

 

Se o governador Marcos Rocha tinha como objetivo agitar o cenário político rondoniense, ele conseguiu. A conversa é que em uma reunião de final de ano com os secretários, dias atrás, ele disse que não iria concorrer ao cargo de senador no próximo ano e que iria terminar o mandato. Essa decisão abortaria também as pretensões políticas da esposa dele, Luana Rocha(foto), e do irmão, Sandro Rocha, que pretendiam sair para deputada federal e deputado estadual. Apesar de muitos falarem que a candidatura de Rocha ao Senado não estava empolgando e o fato de ele não dizer nem que sim ou não, em entrar na disputa, existia e existe a expectativa natural que um governador eleito e reeleito se torne senador da República, sendo um nome forte na peleja. Como o suposto anúncio não foi oficial, fica a dúvida se é verdade ou fakenew. Porém, se foi apenas uma estratégia para testar o humor dos grupos políticos e da população, a ideia pode não ter sido das melhores, já que desestimula o apoio de quem pretendia compor com ele. Nas conversas de bastidores dizem que a razão para essa decisão, se for verdadeira, seria o vice-governador, Sérgio Gonçalves, que, não é segredo para ninguém, ambos não devem ser convidados para dividir a mesma mesa ou o mesmo culto. O clima, desde aquele atrapalhada ida para Israel, quando Marcos Rocha ficou escondido em um bunker devido a guerra com o Irã e pretendia administrar Rondônia online, o que não foi aceito pelo vice, a relação entre eles se rompeu de vez. Sem contar a demissão do irmão de Sérgio, Júnior Gonçalves, que foi praticamente enxotado da Casa Civil.

 

 

Sérgio Gonçalves

 

O vice-governador Sérgio Gonçalves afirmou que os planos dele para 2026 em relação à candidatura para o Governo de Rondônia continuam. “Vamos continuar trabalhando firmes nesse propósito”, declarou. Essa afirmação foi feita ao ser contactado pela Coluna para saber como estava vendo os boatos de que o governador Marcos Rocha teria desistido de concorrer à uma vaga no Senado na próxima eleição. “Isso é ruim para ele, pois, não fez uma declaração oficial de que teria desistido de participar. Acaba enfraquecendo o nome dele junto aos eleitores e aos grupos políticos. Eu acredito também que ele inviabilizaria os planos da mulher dele e do irmão, que planejam disputar a eleição. Eu, com o governador saindo ou não para o Senado, continuo com o meu nome para o Governo de Rondônia”, reforçou.

 

Não cumpriu

 

Sérgio Gonçalves disse ainda que a federação com União Brasil com o PP, está consolidada, porém, alertou, que Marcos Rocha não é bem visto pelos presidentes das duas siglas. “O governador se reuniu com o Antônio Rueda (União Brasil) e com o Ciro Nogueira (PP), fez acordos, mas não foram cumpridos”, contou.   

 

Juntos em 2026

 

A Coluna Semanal sendo a última edição de 2025 agradece a todos os eleitores que tiraram um tempo para acompanhar o nosso trabalho de levar a informação, independente do espectro político, religião, gênero, nível de escolar ou de renda, ou qualquer outra diferença. Agradecemos a parceria e desejamos a todos uma excelente passagem de ano e que 2026 estejamos juntos nesse ano que promete muitas emoções. Temos um pé direito e um pé esquerdo, então vamos entrar com os dois de uma vez no novo ano!

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