Amazonas -Universitário é assassinado

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Foto: Divulgação

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O estudante universitário de Matemática e funcionário público da Sociedade de Navegação Portos e Hidrovias (SNPH), João Paulo Souza Costa, 22, foi executado com um tiro de espingarda, calibre 28, quando falava ao telefone com a namorada, na manhã de ontem. O crime, praticado diante de centenas de pessoas, no Porto do São Raimundo, no bairro de mesmo nome, zona oeste, teria sido encomendado por uma terceira pessoa, segundo informações de parentes. O autor do disparo foi o agricultor Genilson Nogueira da Silva, 30, que chegou a trocar tiros com a polícia, durante a tentativa de fuga, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O caso foi registrado no 5º Distrito Policial, no Santo Antônio, mesma zona, para onde o acusado foi levado, após ser atendido, ferido, no Pronto-Socorro 28 de Agosto. “Fiquei desesperada. Escutei os tiros, quando estava falando com ele. O ouvi gritando e pedindo socorro”, relatou a namorada da vítima, a estudante Érica França, 18. O crime aconteceu por volta da 9h. Paulo trabalhava como fiscal de pista no porto, quando resolveu sair da cabine de fiscalização para telefonar para a namorada e foi surpreendido pelo assassino, que chegou ao lado dele e já foi atirando. Segundo o colega de trabalho da vítima, o agente portuário, Eliseu Barbosa Maciel, 38, que estava próximo, o assassino chegou próximo do fiscal e disparou, à queima-roupa, um tiro na região do tórax, próximo a axila direita. “Nós estávamos em horário de intervalo e ele saiu da cabine para telefonar. Quando vi a cena, saí correndo para tentar ajudar, mas o acusado puxou uma faca e saiu correndo. Foi um desespero muito grande. Não sabia se corria atrás do assassino ou procurava ajudar meu amigo que estava caído no chão”, acrescentou. Érica França informou ao Em Tempo que o namorado comentou com ela, há dois meses, que havia sido jurado de morte porque não deixou um motorista de um veículo irregular, não identificado, passar na balsa. “Ele falou que o senhor estava sem documentos e que não poderia passar. Os dois chegaram a discutir. Ofendido, o homem afirmou que iria se vingar. Eu pedi para ele ter cuidado, mas infelizmente aconteceu esse crime horrível”, lamentou. João Paulo ainda foi levado em uma Kombi para o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), na Praça 14 de Janeiro, zona centro-sul, Centro, recebeu atendimento médico, mas morreu minutos depois. Após a notícia da morte, os colegas de trabalho da vítima, na área da balsa, paralisaram as atividades em protesto. O diretor do SNPH, Rildo Cavalcante de Oliveira, relatou que João Paulo era funcionário concursado da empresa há um ano e meio e nunca havia apresentado problemas com colegas de trabalho. “Lamentamos pela morte do nosso funcionário. Foi uma fatalidade”, enfatizou. A assessoria jurídica da SNPH informou que a Comissão Interna de Prevenção a Acidentes no Trabalho Portuário já está tomando as medidas administrativas para que a família de João receba os benefícios. O velório e sepultamento serão custeados pelo órgão.
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