Estelionatários que se passavam por ex-meninos de rua são presos

Estelionatários que se passavam por ex-meninos de rua são presos

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Foto: Divulgação

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Quatro adolescentes estão presos na cadeia pública de Vilhena, depois de fazerem várias vítimas na cidade. Eles se passavam por ex-meninos de rua e vendiam livros a preços exorbitantes. Dentre suas vítima está uma advogada e um funcionário público, além de comerciantes. Felipe Marcondes dos Santos, Luiz Odilon da Silva, André Teles da Silva e José dos Reis Filho, que se passava como superintendente da equipe de "ex-meninos de rua", foram presos na quarta-feira, depois de uma denúncia feita na delegacia central de Polícia Civil. Segundo a denúncia, eles diziam para suas vítimas que pertenciam a uma instituição, e que vendiam os livros para pagarem seus estudos. Apresentavam-se como futuros médicos, advogados e outras profissões, mas na verdade não estudavam e a tal instituição não existe. Os preços das publicações eram exorbitantes. Um dicionário chegava a custar R$ 800,00, mas como eles alegavam que era para uma instituição social, as vítimas acabam comprando e caindo no golpe. Depois que o quarteto foi preso a polícia prosseguiu nas investigações e acabou descobrindo que a maioria deles é de Sergipe e que não é a primeira vez eu eles se passam por membros de uma instituição social para socializar ex-meninos de rua, embora nenhum deles tenham passagem pela polícia. A quadrilha tem dez membros, porém, somente contra os quatro presos foram registradas denúncias das vítimas. Durante as investigações a polícia descobriu que a distribuidora dos livros realmente existe na cidade de Aracaju, eles entregaram os livros vendidos a preços aviltantes, mas a instituição social é uma farsa assim como a história de serem ex-meninos de rua. De acordo com os delegados Ítalo Oswaldo Alves da Silva e Solange Barros Guimarães Ferreira, que atuaram no caso, eles inventavam a história da instituição e se passavam por ex-meninos de rua que precisavam vender livros para estudarem, mas, tudo não passava de uma farsa. A preocupação da polícia é que esse mesmo golpe possa estar sendo aplicado em outros municípios de Rondônia.
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