Polícia prende quadrilha que tentava mandar caminhonete para a Bolívia

Dois elementos da quadrilha foram detidos em Nova Mamoré, quando tentavam conduzir o veículo até a fronteira com a Bolívia. Os demais comparsas foram presos no mesmo dia.

Da Redação

08 de Maio de 2008 às 17:11

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Foto: Divulgação

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Uma investigação conjunta das Polícias Militar e Civil de Buritis conseguiu em menos de 24h recuperar uma caminhonete modelo Hilux, de placa NCU-1620, roubada no último sábado (05) à tarde, na Fazenda Modelo, no município de Buritis. A caminhonete foi recuperada no final da tarde de domingo (06), no Posto Iguatu, em Nova Mamoré, quando os infratores, tentavam conduzir o veículo até a Fronteira. Foram presos Sonival Carlos dos Santos, Marilson Ferreira (vulgo Chico ou Maurício), Jessé Calixto da Silva e Ronaldo da Silva Almeida (vulgo Polaco ou Peidado). Essa foi a primeira ocorrência de roubo de caminhonete registrada no município desde julho de 2006, quando uma quadrilha que praticava esse tipo de crime foi presa e condenada. A PRISÃO Em Nova Mamoré, município localizado próximo da fronteira com a Bolívia, foram localizados, junto com o caminhonete, Sonival Carlos dos Santos e Marilson Ferreira, que ao avistarem os policiais militares empreenderam fuga sendo capturados em seguida. De acordo com a Ocorrência Policial 814/2007, os policiais militares, após receberem o comunicado do roubo em Buritis, começaram a realizar várias diligências na cidade. Ao avistarem a caminhonete, conferiram a placa e saíram na captura dos foragidos. Na Delegacia de Polícia Civil os dois contaram os detalhes do roubo e denunciaram seus comparsas, que foram presos no mesmo dia. Agentes da Unisp em Buritis encontraram Jessé Calixto da Silva, no endereço indicado pelos comparsas e acionaram a Delegacia de Alvorada do Oeste para localizar Ronaldo da Silva Almeida (vulgo Polaco ou Peidado). Todos foram presos por força de prisão preventiva pedida pelo delegado adjunto da Unisp, Claudionor Soares Muniz, e decretada pelo juiz da Vara Criminal de Buritis, Danilo Augusto Kanthach Paccini. O ROUBO No depoimento colhido pela Polícia Civil de Nova Mamoré, Marilso Ferreira afirmou que a idéia do roubo partiu dele mesmo, que já tinha visto a caminhonete numa das linhas de Buritis. Sonival, Ronaldo e Jessé apoiaram a idéia. No sábado, por volta das 21h30, os comparsas se chegaram na Fazenda Modelo. Lá estavam dois homens e duas mulheres que foram rendidos por Ronaldo e Jessé, os quais portavam arma de fogo. Os indivíduos retiraram vários objetos da casa, além da caminhonete e de uma motocicleta Yamaha XTZ, que foi utilizada na fuga de Ronaldo e Jessé. Por volta das 2h45, Sandoval e Marilson saíram da casa com a caminhonete e alguns pertences e partiram em direção a Nova Mamoré, utilizando as vicinais até Rio Pardo, saindo entre Jaci Paraná e o posto da Polícia Rodoviária Federal, onde pegaram a Br 364. Por volta das 8h da manhã, passaram pela barreira da Operação São Cristóvão, porém nesse horário não havia ainda chegado a informação do furto do carro na barreira. Pois as vítimas só foram liberadas por volta das 5h da manhã de domingo. A BUSCA A Polícia Militar e a Polícia Civil de Buritis empreenderam várias diligências nas linhas do município, especialmente as que dão acesso às saídas de Nova Mamoré e o Projeto Rio Pardo. Nessa última, conseguiram levantar informações de que um veículo semelhante havia passado por ali em alta velocidade. As polícias de Nova Mamoré, Ariquemes, Monte Negro, Alto Paraíso e a própria Polícia Federal foram devidamente acionada com objetivo de auxiliar na localização do produto do roubo e dos ladrões. Em Nova Mamoré foram recuperados com os infratores, além da caminhonete, celulares, cordões de ouro e outros objetos. O delegado adjunto da Unisp de Buritis, Claudionor Muniz, ressaltou que desde que a Polícia Civil iniciou a Operação São Cristóvão, instalada próxima da entrada de União Bandeirantes, na Br 364, e da barreira na entrada do Parque Estadual de Guajará-Mirim, o roubo de caminhonetes cessou na região. “Essa quadrilha não esperava ação rápida das polícias que já conhecem os desvios que conduzem à fronteira e estão empenhadas em acabar com essa rota de tráfico”, afirma o delegado.

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