MAIS DE 50 ANOS: Nova descoberta científica pode ser a chave para recuperar músculos perdidos

A pesquisa mostra que, ao atuar diretamente nos mecanismos de regeneração, essa substância pode ajudar os músculos a funcionarem como se fossem mais jovens

MAIS DE 50 ANOS: Nova descoberta científica pode ser a chave para recuperar músculos perdidos

Foto: Reprodução

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Perder massa muscular com o passar dos anos é algo comum e, muitas vezes, frustrante. A partir dos 50, o corpo começa a enfrentar mais dificuldade para manter e regenerar os músculos, o que impacta força, mobilidade e até a autonomia para realizar tarefas diárias. Mas uma nova descoberta científica reacendeu a esperança de entender melhor esse processo e, no futuro, até revertê-lo.
 
Um estudo publicado na revista Communications Biology identificou uma proteína que pode ter papel central na preservação e recuperação muscular durante o envelhecimento. A pesquisa mostra que, ao atuar diretamente nos mecanismos de regeneração, essa substância pode ajudar os músculos a funcionarem como se fossem mais jovens.
 
A proteína que pode mudar o jogo da massa muscular
 
A protagonista dessa descoberta é a tenascin-C, uma proteína que atua na matriz extracelular, estrutura responsável por dar sustentação e organização às células musculares. Segundo o estudo, liderado pela pesquisadora Alessandra Cecchini, ela é essencial para reparar microlesões, ativar mecanismos de regeneração e manter o músculo funcional.
 
O problema é que, com o envelhecimento, os níveis de tenascin-C diminuem. Essa queda compromete a renovação do tecido muscular e contribui para a progressão da sarcopenia, condição caracterizada pela perda de massa e força muscular ao longo do tempo.
 
O que aconteceu quando os níveis foram restaurados
 
Nos experimentos, os pesquisadores restauraram níveis considerados “jovens” de tenascin-C em músculos envelhecidos. Entre os principais achados do estudo estão a regeneração acelerada do tecido muscular, o aumento perceptível da força, a recuperação otimizada após microlesões e a melhora geral da função muscular. 
 
A pesquisa também mostrou que a tenascin-C é fundamental para manter a atividade das células-tronco musculares, em interação com a proteína anexina A2.
Por que ainda não é um tratamento disponível?
 
Apesar do potencial, a descoberta ainda não se traduz em uma aplicação direta para humanos. A tenascin-C participa de processos sensíveis, como inflamação e cicatrização, e seu aumento sem controle pode trazer riscos. Além disso, a regeneração muscular em humanos é mais lenta e complexa do que a observada nos roedores usados no estudo.
 
Outro desafio é garantir que qualquer terapia futura seja segura, específica e estável, sem provocar inflamações crônicas ou respostas indesejadas do sistema imunológico. Ou seja, o caminho é promissor, mas ainda exige cautela.
 
Alimentação rica em proteínas: o que já dá para fazer 
 
Enquanto a ciência avança, algumas estratégias continuam sendo fundamentais para preservar e estimular a massa muscular após os 50 anos, e a alimentação é uma das principais delas. A nutricionista Paula Hibari, do Fleury Medicina e Saúde, em um artigo anterior, explica que o ovo é uma proteína de alto valor biológico, pois contém todos os aminoácidos essenciais.
 
“A clássica combinação brasileira de arroz e feijão, por exemplo, traz uma proteína de alto valor biológico na refeição, pois o aminoácido que falta em um está presente no outro e vice-versa, tornando-a completa”, explica a especialista.
 
Um ovo tem, em média, de 6g a 7g de proteína. Para atingir essa quantidade com outros alimentos, é importante ajustar as porções. Veja algumas boas opções:
 
 
1. Lentilha
Cerca de 9g de proteína a cada 100g, além de vitaminas e minerais que ajudam a fortalecer a imunidade e o intestino.
2. Pasta de amendoim
Duas colheres de sopa fornecem aproximadamente 9g de proteína. Também é rica em ômega 3 e ajuda na saciedade.
3. Sementes de abóbora
Com cerca de 19g de proteína por 100g, são fontes de ômega 3 e 6 e contribuem para a saúde cardiovascular.
4. Queijo cottage
Na versão com baixo teor de gordura, oferece cerca de 11g de proteína por 100g, além de cálcio e vitamina B12.
5. Tofu
Fonte de proteína vegetal, com aproximadamente 8g a 10g de proteína por 100g, dependendo do tipo.
6. Grão-de-bico
Cozido, fornece cerca de 19g de proteína por 100g e ainda é rico em fibras, ferro e zinco.
7. Quinoa
Contém todos os aminoácidos essenciais e oferece cerca de 14g de proteína por 100g de quinoa cozida.
8. Carnes em geral
 
O frango tem cerca de 27g de proteína por 100g. Carnes bovina, suína e peixes também são ricas no nutriente, com valores que variam entre 22g e 27g por 100g.
Embora a “proteína da juventude muscular” ainda esteja em fase experimental, cuidar da alimentação e manter hábitos que favoreçam os músculos continua sendo a melhor estratégia disponível hoje para envelhecer com mais força e qualidade de vida.
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