O prêmio foi recebido pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, desembargador Shikou Sadahiro
Foto: Assessoria
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O Conselho Nacional de Justiça premiou nesta terça-feira (6/2) os vencedores da oitava edição do Prêmio Conciliar é Legal. Foram 12 categorias, entre elas os tribunais que alcançaram os maiores índices de conciliação nos 12 meses anteriores à campanha e os tribunais que mais conciliaram durante a XII Semana Nacional de Conciliação, ocorrida em 2017.
"Eu só tenho a agradecer a todos que participaram dessa premiação, foram mais de 80 inscritos, porque eles estão ajudando a atender melhor o cidadão, principalmente aquele que procura o judiciário em busca de uma solução pacífica", afirmou a presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (SFT), ministra Cármen Lúcia.
Rondônia e Acre
A Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre foi destacada entre os Tribunais com os maiores índices de conciliação, o prêmio foi recebido pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, desembargador Shikou Sadahiro.
"O prêmio representa o reconhecimento do CNJ pelo esforço de magistrados e servidores do TRT14 que se empenharam na XII Semana Nacional de Conciliação, em 2017, na busca de melhores índices na pacificação dos litígios trabalhistas, no âmbito dos estados de Rondônia e Acre", disse o presidente do Regional, desembargador Shikou Sadahiro, ao receber o prêmio entregue pela ministra Cármen Lúcia.
Lançado em 2010, o prêmio tem como objetivo identificar, disseminar e estimular ações de modernização na Justiça, sobretudo aquelas que contribuem para a pacificação de conflitos. Podem participar do Prêmio os tribunais, magistrados, instrutores de mediação e conciliação, instituições de ensino, professores, estudantes, advogados, usuários, empresas ou qualquer ente privado, mediante a apresentação de práticas autocompositivas executadas individualmente ou em grupo.
Na avaliação da coordenadora do Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação no CNJ, conselheira Daldice Santana, o crescente número de inscrições demonstra que o Judiciário e a sociedade vêm evoluindo, ano a ano, no caminho da busca pela pacificação social.
"O Prêmio é uma forma de apoiarmos e divulgarmos projetos criativos e eficientes, que contribuam para a resolução dos conflitos sociais", disse. Para ela, basta uma rápida leitura das práticas premiadas para confirmar "a excelência" do Prêmio Conciliar.
"Trata-se de um reflexo da crescente valorização dos meios consensuais na sociedade brasileira e da consolidação da Política Judiciário Nacional de Tratamento Adequado de Conflito de Interesses, consagrada pela Resolução n. 125/2010", afirmou Daldice Santana. "Claro que ainda há muito o que fazer", ponderou. "Sobretudo no que se refere ao monitoramento do serviço prestado, para que se possa aprimorar a qualidade dos acordos, as práticas premiadas indicam que estamos no caminho certo", disse.
Política judiciária
O Prêmio Conciliar é Legal está alinhado à Resolução CNJ n. 125/2010, que dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesse no âmbito do Poder Judiciário. Dentre os critérios analisados, estão: eficiência, restauração das relações sociais, criatividade, replicabilidade, alcance social, desburocratização e satisfação do usuário.
O presidente do TRT14 estava acompanhado do diretor geral das secretarias Lélio Lopes Ferreira Junior.
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