Empresas de Ji-Paraná, Porto Velho e de outras 43 cidades brasileiras também são investigadas pela operação
Foto: Ilustrativa
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Na manhã desta terça-feira (16), a Polícia Federal deu início a “Operação Zona Cinzenta” em 46 cidades de 18 estados brasileiros e no Distrito Federal. Equipes do PF nestas cidades foram a hospitais, clínicas e laboratórios para cumprir mandados de busca e apreensão de equipamentos médicos e documentos.
A operação foi desencadeada pela PF de Santa Catarina. Por telefone, o site conversou com o Delegado da PF da cidade de Dionísio Cerqueira-SC, Sandro Luiz Bernardi, responsável pela operação, que confirmou que empresas rondonienses nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena, foram alvos de operação.
Em Vilhena, o alvo foi a Mega Imagem, cujos mandados de busca e apreensão eram para equipamentos médicos e documentos, e foram cumpridos nas primeiras horas do dia. “O objetivo hoje era apreender esses aparelhos, e buscar informações como forma de pagamento, valor pago, quanto eles faturavam em cima desses valores”, disse o delegado.
De acordo com Bernardi, as investigações identificaram um grupo que importava equipamentos médicos de forma irregular. “Foram identificadas 13 importações clandestinas, dez delas sem qualquer registro e três delas com registros de mercadorias diversas. Traziam equipamentos médicos, mas registravam como se fosse equipamento tipográfico, para burlar a fiscalização, pois esses equipamentos são usados e não podem ser importados sem a autorização da Anvisa”, explicou.
Os equipamentos importados de forma fraudulenta, como classificou o delegado, após ingressarem no Brasil eram levados para um depósito em São Paulo, e de lá eram revendidos para o Brasil inteiro a partir de uma empresa que emitia Nota Fiscal da capital paulista aos compradores, claro em valor muito abaixo do preço real do produto. “São objetos grandes e caros, são Tomógrafos, Mamógrafos, aparelho para Densitometria”, enumerou Bernardi antes de prosseguir: “Tem equipamentos desses que pode custar entre 200 e 300 mil Reais. E na nota fiscal custavam, em geral, 10% desse valor”, apontou.
De acordo com o delegado, isso era feito com o objetivo, além de burlar a fiscalização da Anvisa, também de sonegar o Imposto de Importação, IPI e o ICMS. No entanto, o delegado disse que: “a princípio estamos considerando que essas empresas agiram de boa fé”.
O site abre espaço para que a empresa Mega Imagem se manifeste quanto à ação policial em suas dependências na manhã de hoje.
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