Está previsto para esta quinta-feira (21) o início de atividades do novo consórcio de coleta de lixo em Porto Velho, formado peças empresas Ecofort e SUMA Brasil que serão as novas responsáveis pela coleta de resíduos na capital rondoniense. Isso ocorreu devido a necessidade de um contrato emergencial após a desclassificação da empresa Aurora (CE), que estava em primeiro lugar no processo de seleção, mas foi desclassificada porque não atendeu as capacidades técnicas.
Em 4 de fevereiro de 2025, a Prefeitura de Porto Velho anulou o contrato com a empresa Marquise, que havia iniciado operações em maio de 2024 sob uma Parceria Público Privada (PPP) com previsão de R$ 180 milhões em investimentos. A decisão foi motivada por “irregularidades insanáveis” identificadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE RO) no processo licitatório realizado na gestão de Hildon Chaves. Mesmo com a anulação, os serviços de coleta continuaram de forma ininterrupta até que uma nova contratação emergencial fosse definida.
Em março de 2025, um consórcio denominado ECO PVH — composto pelas empresas Ecofort e Suma Brasil — foi contrato para assumir o contrato emergencial de coleta de lixo na cidade. A primeira colocada no processo, Aurora (CE), acabou sendo desclassificada por não atender às exigências documentais, especialmente quanto à comprovação de capacidade técnica.
Com essa nova contratação, a Prefeitura estima uma redução de aproximadamente 25% nos custos mensais em comparação ao contrato vigente, o que representaria uma economia de até R$ 15 milhões por ano. Em uma perspectiva mais longa, visto o contrato anterior com a Marquise (de 30 anos), os impactos financeiros poderiam chegar a R$ 400 milhões.