ERA DA REJEIÇÃO: Como a tecnologia molda expectativas e frustrações da Geração Z

Cenário não é apenas de dificuldade, mas de uma mudança estrutural na forma como as portas se abrem (ou se fecham) para os jovens

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29 de Março de 2025 às 15:00

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ERA DA REJEIÇÃO: Como a tecnologia molda expectativas e frustrações da Geração Z

Foto: Adobe Stock

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A Geração Z está enfrentando desafios únicos ao ingressar no mundo adulto. Seja no mercado de trabalho, nos relacionamentos ou na educação, essa geração tem acesso sem precedentes a oportunidades – e, ao mesmo tempo, enfrenta um volume de rejeição nunca antes visto.

O cenário não é apenas de dificuldade, mas de uma mudança estrutural na forma como as portas se abrem (ou se fecham) para os jovens. Em um mundo digitalizado, as expectativas são grandiosas, mas as respostas negativas chegam de maneira impessoal e em escala massiva.

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O efeito psicológico da rejeição em massa

A rejeição sempre fez parte da vida, mas nunca em um volume tão alto e de forma tão automatizada. O impacto psicológico disso já começa a ser estudado por especialistas, que notam tendências preocupantes:

Medo de se arriscar – Muitos jovens evitam se expor a novas experiências por receio da rejeição. Isso se reflete em uma abordagem mais cautelosa nos relacionamentos e na carreira.

Desapego emocional – A rejeição constante pode criar um mecanismo de defesa, onde os jovens se tornam emocionalmente distantes para evitar o sofrimento.

Baixa autoestima e insegurança – A falta de feedback humano e a sensação de ser apenas mais um número nos processos seletivos dificultam a construção da autoconfiança.

Desconexão com o propósito – A busca por empregos e oportunidades se torna um jogo de números, onde a sensação de impacto real no mundo se perde.

Um futuro de rejeitadores?

Se essa é a geração mais rejeitada da história, o que isso significa para o futuro? Quando esses jovens se tornarem os líderes e tomadores de decisão, será que mudarão os processos que os prejudicaram? Ou continuarão a operar dentro do mesmo sistema, apenas reproduzindo a cultura da rejeição impessoal?

A resposta ainda não está clara, mas o que se sabe é que a Geração Z está aprendendo a lidar com um novo mundo – onde tecnologia, expectativas e realidade nem sempre andam juntas. Para muitos, o desafio será redefinir o sucesso e encontrar significado mesmo em um cenário de constante “não”.

Direito ao esquecimento

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