É FOGO: Desmatamento em RO cai 77% no primeiro bimestre de 2024

Por outro lado, focos de queimadas aumentaram 38% nos primeiros três meses de 2024, aponta INPE

Rondoniaovivo

25 de Março de 2024 às 08:47

Atualizada em : 25 de Março de 2024 às 16:24

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É FOGO: Desmatamento em RO cai 77% no primeiro bimestre de 2024

Foto: Marizilda Cruppe/EVE and Greenpeace

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No início de 2024, Rondônia teve uma drástica queda de 77% no desmatamento, conforme relatórios do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Por outro lado, os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelam um aumento de 38% nos focos ativos de queimadas no estado durante os primeiros três meses do ano.

Os focos ativos representam detecções em tempo real de incêndios por meio de satélites, enquanto o desmatamento refere-se à remoção permanente de áreas florestais, ambos monitorados tanto pelo INPE quanto pelo Imazon.

Durante o primeiro bimestre de 2024, Rondônia desmatou aproximadamente 9 km² de floresta, marcando uma redução significativa de 77% em comparação com o mesmo período de 2023, quando cerca de 39 km² foram desmatados, de acordo com dados do Imazon.

Esta redução coloca Rondônia em quarto lugar no ranking de estados da Amazônia Legal com as maiores quedas no desmatamento nos primeiros dois meses de 2024.

No entanto, apesar desses números positivos, o desmatamento ainda ultrapassa os níveis observados nos primeiros trimestres entre 2008 e 2017, com exceção de 2015, conforme alerta o Imazon.

Enquanto isso, o número de focos de queimadas em Rondônia aumentou em 38% de janeiro a março de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Programa Queimadas do INPE registrou 150 focos ativos até o momento em 2024, em comparação com 108 no mesmo período de 2023.

O mês de março de 2024 viu o maior número de focos, com 64 ocorrências, enquanto janeiro teve o menor registro.

Para ser detectado pelos satélites em órbita, um foco de queimada precisa ter pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura, enquanto que para os satélites geoestacionários, a frente de fogo precisa ser o dobro deste tamanho.

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