MEDO: Servidores da Sedam e policiais militares pedem proteção

Carta de repúdio seria pela presença de invasores no Parque Estadual de Guajará-Mirim

MEDO: Servidores da Sedam e policiais militares pedem proteção

Foto: Divulgação

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Recentemente, servidores da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e policiais militares que trabalham no Parque Estadual de Guajará-Mirim pediram socorro ao Governo de Rondônia, Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) por meio de uma carta de repúdio/apoio feita por membros do Conselho do Parque Estadual de Guajará-Mirim.
 
O motivo seria um pedido do próprio conselho para proteger os envolvidos e a imediata reintegração de posse da área, que atualmente está invadido.
 
De acordo com os funcionários públicos e policiais que procuraram o Rondoniaovivo, o parque vem sofrendo constantes invasões, o que representaria uma das principais causas de desmatamento e ameaças à vida dos que ali atuam. 
 
Segundo eles, também deveria caber ao Governo do Estado tomar providências para que o crime organizado seja desarticulado e controlado nas unidades de conservação de Rondônia. 
 
O Parque de Guajará-Mirim é uma reserva de máxima relevância para a proteção da biodiversidade, com espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. O Governo tem responsabilidade com a defesa destas áreas e não pode permitir que grileiros destruam a unidade. Não pode fazer igual o que aconteceu com a Reserva Extrativista de Jacy-Paraná, onde quis regularizar o crime de grilagem, com a desafetação da área protegida”, comentou Ivaneide Bandeira, a Neidinha, fundadora da Kanindé, organização que atua na defesa dos povos e das florestas amazônicas.
 
Detalhes
 
Os conselheiros do Parque Estadual Guajará-Mirim se reuniram na Câmara dos Vereadores de Nova Mamoré, no último dia 07 de dezembro, onde manifestaram apoio aos servidores da Sedam e policiais militares.
 
Eles também fizeram uma lista que foi enviada para o Governo do Estado, MPE e TJRO, onde entre vários pontos, pediram o fortalecimento das equipes da Sedam e da PM; Planejamento e execução imediata de uma nova retirada dos invasores, e principalmente, a investigação e punição dos autores envolvidos na emboscada sofrida pelas equipes de campo no último dia 04 de dezembro, em que um dos funcionários da Sedam foi atingido por um tiro. 
 
“O parque sendo destruído dia a dia por esses invasores. Precisamos uma ação urgente para que retirem todos de lá, onde o Governo do Estado tem que fazer uma declaração pública, onde não aceita grilagem de terras em unidade de conservação”, disse Ivaneide Bandeira.
 
O Rondoniaovivo entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sedam, que prometeu uma manifestação em breve, mas até o fechamento desta reportagem, não houve o envio de nenhuma nota oficial.
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