RONDÔNIA: Alemães querem parceria para gestão ambiental em áreas indígenas

Banco Alemão (KFW) e Sedam visitam aldeia indígena com a proposta de um projeto de cooperação para implementação de ações sustentável em Rondônia

RONDÔNIA: Alemães querem parceria para gestão ambiental em áreas indígenas

Foto: Divulgação

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As reservas e aldeias indígenas, localizadas no entorto da região de Cacoal, iniciaram o mês de agosto recebendo a visita técnica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) para a construção de um projeto de cooperação visando a preservação das unidades de conservação.
 
A iniciativa é do Governo de Rondônia em parceria com o Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW) e o Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia (Rioterra). Os representantes das duas entidades também acompanharam a visita.
 
O secretário da Sedam, Marcílio Leite, acompanhado da delegação alemã, do consultor e pesquisador do Banco KFW, Frederico Brandão, e do coordenador do projeto Rioterra, Alexis Bastos, conheceram um pouco mais das reservas e comunidades indígenas da região, com a proposta de explorar a nova possibilidade de parceria com o Governo de Rondônia por intermédio da Sedam.
 
Acomitiva alemã foi recebida pelos indígenas da Aldeia Surui onde realizaram reuniões demonstrações de projetos da comunidade
 
 
Projeto de gestão sustentável em terras indígenas é estudado por consultor alemão
 
Com a iniciativa do Fundo Floresta, um recurso alocado pelo banco KFW para a Amazônia, a ação visa preparar um projeto para a atuação nas UCs e comunidades indígenas de Rondônia, com a proposta de promover a conservação da biodiversidade, o reflorestamento das espécies nativas para exploração comercial e sustentável, além de promover a conservação das UCs.
 
O pesquisador Frederico Brandão ressaltou a importância do apoio do banco alemão KFW à ações sustentáveis na Amazônia e pontuou que as visitas às comunidades indígenas vão facilitar o diálogo com estes povos e abrir caminhos para a inclusão de projetos ambientais à agenda internacional.
 
“Esta oportunidade vai nos proporcionar uma visão detalhada do que estas pessoas estão solicitando e promover a equidade social. Com isso, queremos impulsionar ainda mais a preservação de povos e suas culturas, além os projetos locais desenvolvidos por estas pessoas”, ressaltou, Brandão.
 
As boas práticas produtivas e a valorização das culturas tradicionais também estão incluídas no pacote de investimentos do banco alemão, que visa a conservação e restauração da floresta amazônica nos estados, através do fortalecimento de famílias que vivem da agricultura familiar, sejam elas indígenas, comunidades quilombolas e/ou extrativistas.
 
A equipe da Sedam foi recebida pelos indígenas da Aldeia Suruí, onde realizaram reuniões e palestras, conheceram os projetos da comunidade, como a produção de café.
 
“Principalmente neste momento que o mundo passa em relação às mudanças climáticas, é importante o dialogo para respeitar a floresta, de forma consciente. Com estas reuniões, nós temos mais abertura para discutir nossas preocupações e sermos ouvidos pelo Estado”, disse o Cacique Almir Suruí.
 
As atividades contaram ainda com visitas à Reserva Extrativista do Rio Cautário, entre os municípios de Costa Marques e Guajará-Mirim, e às comunidades Vitória Regia, Laranjal e Águas Clara.
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