CONHECIMENTO: Uniron realiza palestras sobre comunidades tradicionais da Amazônia legal

Evento tratou sobre a atenção para a saúde das comunidades tradicionais

Assessoria

02 de Junho de 2021 às 15:03

Atualizada em : 02 de Junho de 2021 às 17:03

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CONHECIMENTO: Uniron realiza palestras sobre comunidades tradicionais da Amazônia legal

Foto: Divulgação

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O 1º Ciclo de Palestras sobre Experiências Exitosas na Saúde de Comunidades Tradicionais da Amazônia Legal, ocorreu de forma virtual, promovido pelo curso de Odontologia da Uniron, sob a Coordenação do docente Marcuce Antônio Miranda dos Santos, dentro da disciplina de Saúde dos Povos Tradicionais, e aconteceu nos dias 29 de abril, 6 e 13 de maio, no horário das 19h às 22h. O objetivo do evento foi dar ênfase às experiências desenvolvidas junto às comunidades tradicionais, como forma de estimular os acadêmicos a desenvolverem ações e pesquisas junto a estes grupos. Durante as palestras, foram debatidos os temas ligados à saúde de comunidades indígenas, ribeirinhas, do garimpo e a pesquisa nessas áreas.

Os encontros tiveram a participação de palestrantes como Gabriel Cortês, da Saúde Bucal Indígena do Ministério da Saúde; Jeanne Lúcia Gadelha e Cleson Oliveira de Moura, ambos da Universidade Federal de Rondônia - UNIR; Allan Zeballos, da UBS Ribeirinha do distrito ribeirinho de São Carlos, que fica em Porto Velho; Magali Caldanha da Universidade de São Paulo - USP, Campus Bauru; Wagner Vicente de Moraes da Universidade de Ciências Empresariales – UCE, da Argentina e Eufrásia Candorin, da UNINORTE, de Rio Branco, Acre.

Aos 29 anos e cursando o 9º período do curso de Enfermagem da UNIRON, a guajaramirense Ítala Camila, entende que as palestras ressaltaram a importância da percepção dos profissionais, o que possibilita o fortalecimento das ações que são produzidas no cotidiano das equipes de saúde. De acordo com a filha do seu João e da dona Jackelita, “É interessante ter esses eventos, pois trazem aprendizado no nosso dia-a-dia, visto que nos deparamos com experiências e perspectivas diversas”.

Para a filha do casal Patrícia e Welington, o ciclo de palestras foi uma experiência incrível e de muito aprendizado. Para a acadêmica do 5º período do curso de Odontologia da UNIRON, a iniciativa da coordenação, juntamente com o professor, foi ótima para que pudesse conhecer como funciona a saúde dos povos tradicionais da Amazônia e os desafios existentes. Conforme Shayene Requieri Ribeiro afirma, “Participar do ciclo de palestras, nos possibilitou olhar a saúde e mais profundamente a Odontologia, além das clínicas e consultórios particulares, auxiliando a expandir nossa mente e horizonte para uma experiência tão linda que podemos ter através da profissão que escolhemos, fazendo a diferença onde houver necessidade. Importante também para entender um pouco as dificuldades, diferenças e como podemos contribuir com os povos que fazem parte do nosso território amazônico, remetendo a um olhar mais empático e humanizado. Só tenho a agradecer, pois é esse estilo de profissional que quero ser e fico grata em saber que estou sendo preparada para isso”.

Para o filho da dona Maria Íris e seu Pereira, esse evento é singular em nosso meio acadêmico, e proporciona uma aproximação entre os saberes popular e científico, além de despertar nos futuros profissionais da saúde, um interesse para atuar nessas comunidades e contribuir com a saúde e melhoria da qualidade de vida da população abrangida. O Docente Marcuce, que coordenou o evento, enfatiza: “Fiquei satisfeito com a realização deste ciclo de palestras, pois pude perceber nos discentes um despertar para temas tão importantes”.

Para a Professora Fernanda Bijella, que coordena o curso de Odontologia, este tipo de encontro é importante para mostrar aos nossos acadêmicos, experiências de profissionais renomados, relatando êxitos de pessoas e entidades, tanto de Rondônia, quanto de outros estados a respeito da cultura e especificidades das comunidades tradicionais. Conforme afirma, “Isso possibilitará aos nossos discentes uma formação mais abrangente e humana”.

Professor Marcuce

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