Programa Interministerial denominado Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) tem autorização e licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por prazo indeterminado, para fazer avançar a internet
Foto: Divulgação
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A transmissão de dados por fibra ótica usará os fios do sistema elétrico para interligar Porto Velho e o interior de Rondônia a outros centros produtores de pesquisas científicas nacionais.
“Em um mês, adiantamos aqui e em Brasília o que demorava dois anos para dar certo”, destacou o presidente da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa em Rondônia Francisco Elder.
A colaboração a distância é feita pela Rede Ipê, conectando 1,3 mil campi de organizações usuárias “em alta capacidade”.
O presidente exemplificou: “mesmo atuando em instituições diferentes, o pesquisador que estuda uma planta medicinal em Rondônia poderá obter a colaboração de outros, no Rio de Janeiro ou em São Paulo, dedicados a outros projetos com a mesma planta”.
Elder lembrou que o atual estágio de evolução da rede em Rondônia é fruto de negociações com a Fapero, Eletrobras Distribuição Rondônia, Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e o Instituto Federal de Rondônia (IFRO).
“Em fevereiro de 2015 começava a vigorar o acordo de cooperação entre a RNP, Eletrobras e Unir para a utilização de pontos de fixação em postes na faixa de ocupação destinada a terceiros, na rede de distribuição de energia elétrica e de sua propriedade, em Porto Velho”, informou.
Um dos frutos desse acordo em Rondônia será o funcionamento da Redecomep (Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa), que interligará redes comunitárias metropolitanas em todo o País, visando melhorar a qualidade de interconexão entre instituições de educação e pesquisa e órgãos governamentais, a custo reduzido.
A fase 1 da RedeComep custou R$ 40 milhões, tem 305 instituições consorciadas, 63 parceiras, 27 redes e cobre 1.650 quilômetros. A fase 2 tem 103 consorciadas, 13 redes, 330 quilômetros de cobertura e custou R$ 10 milhões.
CONECTIVIDADE
Programa Interministerial denominado Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) tem autorização e licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por prazo indeterminado, para fazer avançar a internet.
Em 24 novembro de 1999, a Resolução conjunta nº 001 da Agência Nacional de Energia Elétrica, Anatel e Agência Nacional do Petróleo dispôs sobre o compartilhamento de infraestrutura entre os respectivos setores.
Para o presidente da Fapero, os dividendos para Rondônia serão ainda maiores, pois serão possíveis ações conjuntas para a criação de redes de alta capacidade e conectividade à RNP. Isso será feito pelo Programa Veredas Novas nos Estados, uma parceria entre o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa.
Com data de 19 de maio de 2017, o memorando de entendimentos entre a RNP, Fapero, Eletrobras, Unir e Ifro foi assinado pelo governador Confúcio Moura, presidente da Fapero Francisco Elder, presidente da Eletrobras-RO Luiz Marcelo Reis de Carvalho e o diretor geral da RNP Nelson Simões da Silva.
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