Único alfandegado, porto de Porto Velho tem tarifas reduzidas
Foto: Divulgação
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O presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Leudo Buriti, em reunião com o Conselho de Representantes da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), na sexta-feira (30), apresentou aos membros o único porto alfandegado na Amazônia Ocidental brasileira, que está apto para receber mercadorias importadas ou exportadas.
“Temos redução de 30% no custo de transporte, comparando-se com outros portos nacionais; a tarifa de granéis líquidos é de R$ 2,06 por tonelada, uma das menores do Brasil”, informou o presidente.
Outra vantagem apontada por Buriti é a duração do transporte. “Se usassem Manaus, a demora seria de oito a dez dias, porque lá o porto não é alfandegado. Nossa tendência é vencer, mesmo competindo com portos do Estado do Pará”.
Durante a cheia registrada do rio Madeira, em 2014, o movimento no porto alcançou 3,7 milhões de toneladas, um recorde ao somar as cargas gerais, contêineres, granéis e líquidos tanto importação como exportação. Em 2015, atendendo dentro dos parâmetros normais, a marca registrada de movimentação foi de 2,8 milhões de toneladas. “A expectativa para 2016 é ficarmos até 15% acima desse valor”, ressaltou Leudo.
O presidente disse, ainda, ao Conselho da Fiero, haver um mal entendido a respeito das instalações do porto. Dentro do regime portuário público há espaço para as fiscalizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Ministério da Agricultura (Mapa), Receita Federal e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que atuam em conjunto. “Alguns empresários de Ji-Paraná preferem exportar por Itajaí (SC), por ignorar que o nosso porto é alfandegado. Nossa estrutura está à disposição das empresas para todo tipo de carga destinada a qualquer País”, acrescentou.
Conselheiros indagaram a respeito de investimentos. Segundo Buriti, existe uma previsão orçamentária de R$ 22,7 milhões, dos quais R$ 4 milhões já foram utilizados, através de um convênio firmado com a Secretaria dos Portos, atualmente ligada ao Ministério dos Transportes. A expectativa é substituir duas balanças que já foram avaliadas em R$ 1,9 milhão outras melhorias, entre as quais a construção da sede administrativa e a recuperação do teto do barracão alfandegado, recentemente destruído durante um temporal. “Na primeira fase foi possível liberar recursos para compra de equipamentos, e na segunda construiremos a sede anexa ao poligonal”, informou Buriti.
O porto tem três áreas arrendadas: a da Hemasa (grupo Maggi, para grãos), Ronave (carnes e hortifrutis) e BDX (madeira de florestas plantas).
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