Secretário da SEMA descartou laudo e liberou atividades em porto que cedeu no rio Madeira

Acontece que no dia 15 de janeiro de 2015, o Engenheiro Florestal da SEMA, Raimundo Silva Martins, havia emitido um Laudo de Vistoria e Parecer Técnico apontando que não havia condições de suportar uma atividade de carga e descarga naquela área.

Secretário da SEMA descartou laudo e liberou atividades em porto que cedeu no rio Madeira

Foto: Divulgação

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Uma “canetada” do secretário da SEMA (Secretaria do Meio Ambiente), Edjales Benício de Brito, pode ter sido um dos fatores que contribuiu ao desastre ocorrido no último final de semana em Porto Velho, quando uma balsa com caminhões tanque carregados de material tóxico para trabalho asfáltico foi dragado por um desbarrancamento às margens do rio Madeira.

Acontece que no dia 15 de janeiro de 2014, o Engenheiro Florestal da SEMA, Raimundo Silva Martins, havia emitido um Laudo de Vistoria e Parecer Técnico apontando que não havia condições de suportar uma atividade de carga e descarga naquela área.

A Licença Ambiental havia sido pedida pela empresa responsável pelo porto instalado na localidade através do processo 16.1534.00.2013 impetrado na SEMA. O parecer negativo do engenheiro foi homologado no laudo técnico 0621/2014.

Porém, sete dias após a entrega do laudo técnico às autoridades públicas da SEMA, um LAO (Licença Ambiental de Operação)  de numero 338/DLA foi emitido em nome da empresa responsável pelo porto.

O documento foi assinado no dia 22 de janeiro de 2014 pelo secretário da SEMA, Edjales Benício de Brito, e pelo Diretor de Departamento de Licenciamento da secretaria, Hebert Machado.

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Pelo que apresenta os documentos o secretario da SEMA simplesmente desconsiderou a analise técnica e assinou por conta e risco a licença para liberação das atividades da empresa às margens do rio.

Após o desbarrancamento uma tragédia ambiental é iminente na área, boias de contenção ainda seguram o material tóxico à margem do rio Madeira, a remoção dos veículos soterrados poderá levar dias e o risco de novos desmoronamentos é quase certo.

Fica difícil compreender qual foi à motivação tão forte dentro de um período de sete dias que fez com que Edjales Benício descartasse o laudo técnico. No momento o que resta é tentar minimizar os impactos que um acidente dessa proporção é capaz de trazer ao já combalido rio Madeira. 

 

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