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Famílias entram em conflito por causa de terra em Porto Velho
Ao chegar à área nessa quarta-feira (04), para o espanto das famílias remanejadas, grande parte dos terrenos já estavam ocupados por moradores. Por muito pouco não houve uma tragédia, alguns moradores ameaçaram os recém-chegados.
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Foto: Divulgação
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A Prefeitura de Porto Velho pode ter arrumado um problema ainda maior, ao retirar 65 famílias que ocupavam ilegalmente um Conjunto Habitacional construído pela gestão passada, localizado na Rua Três e Meio, no Bairro Nova Floresta na Zona Sul da Cidade, e que de acordo com laudo da Defesa Civil estava com a estrutura comprometida. As famílias retiradas por força de lei foram levadas para uma área que de acordo com a SEMUR - Secretaria de Regularização Fundiária e Habitação estava desocupada.
Ao chegar à área nessa quarta-feira (04), para o espanto das famílias remanejadas, grande parte dos terrenos já estavam ocupados por moradores. Por muito pouco não houve uma tragédia, alguns moradores ameaçaram os recém-chegados. Houve troca de insultos e pessoas puxando facões para evitar que seus terrenos fossem invadidos.
Enquanto isso a prefeitura se comprometeu em ajudar as famílias sem teto, que ficaram em um abrigo improvisado, colocando banheiros químicos e assistindo no que fosse preciso.
José Ferreira mostra um documento que prova a compra de um terreno e disse que ninguém entrará no seu pedacinho de terra. Outros moradores que ainda não construíram na região estão montando plantão no local para evitar a invasão.
Partes, das 65 famílias que foram levadas para o Bairro Planalto, já estão voltando para o conjunto na Rua Três e meio, temerosos de ficarem sem lugar onde morar e que a celeuma se prolongue por muito tempo.
Até o momento a Prefeitura não se pronunciou a respeito do problema.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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