Saúde, educação e segurança pública: o trinômio que pesa na balança eleitoral - Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Três temas prometem movimentar os debates entre os candidatos à sucessão estadual: saúde, educação e segurança pública. E quem não tiver a lição na ponta da língua estará em mãos lençóis. Repita-se, lição, não enrolação, porque de discurso demagógica, a população está com a paciência saturada. Por isso, é melhor cada um pensar antes no que vai falar, para não correr o risco de dizer asneira, como alguns já andam fazendo por ai.
A cada dia, a cada mês, a cada ano, aumenta a preocupação da sociedade com a precariedade dos serviços que lhe são prestados pelo poder público, com relevo para esses três setores. Nem precisa consultar as estatísticas. Os fatos estão na ordem do dia e falam por si sós. Na eleição deste ano, espera-se outra postura daqueles que pretendem governador o Estado de Rondônia, a partir de janeiro vindouro, não somente com relação a essas áreas.
Embora a situação não seja diferente noutras unidades da federação, em Rondônia, o quadro é desesperador. A propaganda oficial garante que o governo vem fazendo a sua parte, mas os resultados ainda são tímidos e deixam muito a desejar, principalmente na capital, o que, em tese, justificaria a baixa popularidade do governador Confúcio Moura entre os eleitores porto-velhenses.
Saúde, educação e segurança pública são direitos do cidadão e dever do Estado. Pedir que a pessoa de bem, que goza de sua liberdade, sinta-se amparada pelo Estado, não deixa de ser uma tarefa quase impossível. Dizer a um paciente, que precisará submeter-se a procedimento cirúrgico, que ele será bem atendido na rede pública, é tentar esconder o sol com peneira. Quantos pais ou mães estão satisfeitos com a qualidade do ensino que o poder público oferece aos seus filhos?
Essas e outras questões precisam ser enfrentadas, de maneira rigorosa e definitiva. O Estado de Rondônia vem crescendo e, com certeza, a tendência, com todos os obstáculos naturais disso decorrentes, é que a situação piore. É hora, pois, de se buscar novas alternativas e novos métodos de trabalho, pisar no acelerador e partir decisivamente para vencer essa guerra.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!