PÓS-CHEIA - Defesa Civil Municipal avalia os remanejamentos para o abrigo único

Defesa Civil Municipal avalia os remanejamentos para o abrigo único

Da Redação

07 de Maio de 2014 às 15:40

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PÓS-CHEIA - Defesa Civil Municipal avalia os remanejamentos para o abrigo único

Foto: Divulgação

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A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) atualizou os dados sobre a quantidade de famílias alojadas em abrigos disponibilizados pela prefeitura, pelo estado ou por entidades privadas. No abrigo único há 111 famílias, em igrejas há 117, em escolas municipais 97 e em escolas estaduais 82. O abrigo único é o local designado pelo estado para acolher a todos os desalojados pela enchente do rio Madeira e os outros locais têm sido utilizados como abrigos temporários. Algumas resistências em deixar os abrigos temporários têm sido verificadas e a tarefa de convencer as famílias tem sido assumida por técnicos da prefeitura.

Os psicólogos, assistentes sociais e outros servidores municipais têm trabalhado continuamente com as famílias resistentes. Segundo uma ação movida pelo promotor do Ministério Público, Marcelo Lima, as famílias que não quiserem ser remanejadas para o abrigo único poderão deixar de contar com os serviços assistenciais dispensados pelo município. “O entendimento é de que ao aceitar sair dos abrigos provisórios e seguir para o abrigo único as famílias estejam aceitando a assistência do poder público. Por outro lado, quando há resistência em sair dos abrigos provisórios, as pessoas se colocam em desacordo com as medidas tomadas para a resolução dos problemas. Não temos mais como manter assistentes sociais e tantos outros técnicos nesses locais para assistir às poucas famílias que queiram continuar nos locais e, além disso, há necessidade de desocupar escolas e espaços das igrejas por causa das aulas e das outras atividades próprias desses locais”, explicou o Coronel José Pimentel, coordenador municipal da Defesa Civil.

Em relação ao retorno das famílias para suas antigas residências, nos casos em que elas possam ser de fato reocupadas, as pessoas deverão, primeiramente, esperar pela limpeza das ruas por parte da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) e pelo borrifamento de veneno contra insetos por parte da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A prefeitura não se compromete com a limpeza das casas, mas um kit limpeza será fornecido às famílias. Os kits contêm produtos para a limpeza básica das casas e será entregue diretamente aos moradores pelos agentes da Defesa Civil Municipal.

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