Integrantes do MAB realizam assembleia no Mercado Cultural para discutir reivindicações - FOTOS

De acordo com um dos líderes do movimento a necessidade é grande e as reivindicações ele considera justa e obrigação tanto do Estado quanto das empresas envolvidas na construção das usinas

Da Redação

17 de Abril de 2014 às 09:32

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Integrantes do MAB realizam assembleia no Mercado Cultural para discutir reivindicações - FOTOS

Foto: Divulgação

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Desde o início da manhã desta quinta-feira (17) dezenas de famílias atingidas da montante e jusante pelas barragens de Santo Antônio e Jirau, integrantes do Movimento Atingidos pelas Barragens (MAB) se concentraram na Praça Getúlio Vargas, em frente ao Palácio Getúlio Vargas, sede do Governo de Rondônia, na região central de Porto Velho, para "Assembleia Popular dos Atingidos", depois foram para o Mercado Cultural, onde deram início as discussões da pauta de reivindicações e que devem ser encaminhadas ao Governo do Estado e consórcios das Usinas.

Dezenas de famílias estão no Mercado Cultural participando da Assembleia Popular.

Na frente do prédio foi montada uma barraca em protesto pela "moradia" que eles, atingidos, se recusam a permanecer e no interior várias faixas com algumas reivindicações.

Entre os assuntos contidos na pauta estão:

· Tratamento digno para todos os atingidos! Garantia de alimentos e água potável

· A não aceitação de que as famílias sejam levadas para barracos de lona da Defesa Civil

· Garantia de que a ordem da justiça seja cumprida e que as Usinas garantam toda assistência às famílias

· Que as famílias do médio e baixo Madeira também tenham seus direitos garantidos

·Alojamentos em prédios públicos com toda infraestrutura necessária, auxílio aluguel justo, hospedagem em hotéis.

De acordo com um dos líderes do movimento a necessidade é grande e as reivindicações ele considera justa e obrigação tanto do Estado quanto das empresas envolvidas na construção das usinas. “ As empresas e o estado devem reconstruir a vida das famílias atingidas, como bem descreve nossa pauta de reivindicações”, complementou ele.

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