Comissão permanente dos atingidos pela cheia do rio Madeira desabafa durante reunião do Crea Norte

Comissão permanente dos atingidos pela cheia do rio Madeira desabafa durante reunião do Crea Norte

Comissão permanente dos atingidos pela cheia do rio Madeira desabafa durante reunião do Crea Norte

Foto: Divulgação

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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO), na última quinta-feira (27/03) durante a reunião Ordinária do Crea Norte, realizada em Porto Velho, recebeu a visita da Comissão Permanente dos atingidos pela cheia do rio Madeira. Durante o evento, os integrantes da comissão explanaram sobre as principais dificuldades que estão enfrentando neste momento.
Segundo Nárgila Maria Paula, representante do distrito São Carlos, a maior dificuldade enfrentada é por parte dos governantes. “O governo municipal e estadual não estão nos atendendo como deveriam. Estamos nos sentindo humilhados e com todos os direitos negados. Querem “jogar” a gente dentro de uma tenda. Não temos condições de morar naquele local. É um absurdo”, desabafa Paula.
Acre
Durante o encontro o presidente do Crea Acre, engenheiro civil Amarildo Uchôa Pinheiro, apresentou a situação da cidade de Rio Branco, que enfrenta a falta de alimentos, de combustível, água potável e também a dificuldade de se deslocar do Estado.
“É inquestionável a participação da engenharia no desenvolvimento e nas melhorias para o bem estar da humanidade, porém devemos ter bastante cautela no trato com a natureza, pois podemos pagar um preço muito alto, comprometendo, inclusive, as futuras gerações”, destacou Amarildo.
Para o pastor Rozan Rodrigues, do bairro Triângulo, o apoio técnico que o Crea-RO oferece é muito importante. “Nós chegamos totalmente desacreditados do poder público, Ministério público Federal, Estadual, de todos os órgãos. “Eu não conhecia o Crea mas sabia que existia. Eu vejo o Crea como um dos órgãos mais atuantes nesta situação. O amparo do Conselho para viabilizar o levantamento técnico, pois desta parte, não entendemos. Nós acreditamos e estamos muito confiantes que eles irão realizar este levantamento e nos ajudar da melhor forma. É preciso justiça e respeito acima de tudo”, disse Rozan.
De acordo com Maria Clara, do bairro Triângulo, as famílias estão preocupadas porque não estão vendo nenhum planejamento por parte das três esferas do governo. “Principalmente, com relação ao nosso bairro, pois ele vem sendo impactado por três grandes projetos: o Parque das Águas, a Revitalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – EFMM, e as construções das usinas hidrelétricas, que praticamente foram construídas no fundo do nosso quintal”, comentou.
O presidente do Crea-RO, Engº Civil Nélio Alencar, ressalta que desde o início o Crea-RO vem realizando uma série de reuniões e encontros com representantes da comissão. “Não mediremos esforços para minimizar os efeitos desta cheia aos atingidos. Como órgão que atua em defesa da sociedade o Conselho sente-se na obrigação de oferecer todo o conhecimento técnico das áreas que abrangem o Sistema Confea- Crea e Mútua. O apoio é irrestrito”, afirmou Nélio Alencar.
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