Força-tarefa segue o Médio e Baixo Madeira para atender atingidos pela cheia

Da Redação

19 de Fevereiro de 2014 às 11:16

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Força-tarefa segue o Médio e Baixo Madeira para atender atingidos pela cheia

Foto: Divulgação

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Uma força tarefa de cerca de 200 pessoas, mais quatro embarcações grandes e 24 voadeiras, partiu na tarde desta terça-feira, 18, para prestar assistências às famílias do Médio e Baixo Madeira atingidas pela cheia do rio Madeira. De acordo com informações vindas dos distritos da região, só em São Carlos, são cerca de 100 famílias afetadas e mais 21 no distrito de Calama. A força tarefa está sob o comando da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec). Para as famílias do Médio e Baixo Madeira foram encaminhadas cerca de mil cestas básicas, 600 galões de água mineral, dois mil mosqueteiros, mais remédios e outras provisões necessárias.

De acordo com o secretário Mário Medeiros, da secretaria municipal de Administração (Semad), que também estava envolvido na operação, a previsão é de que a equipe passe 30 dias prestando assistência aos ribeirinhos. “Essa equipe vai fazer o trabalho tanto nas sedes dos distritos como também nas regiões circunvizinhas. Vamos ter um barco só para o Médio Madeira até a São Carlos. O segundo ficará baseado em São Carlos e atenderá as regiões próximas à Nazaré. O terceiro ficará em Nazaré, e fará a intermediação da parte extrema de São Carlos e até próxima à Calama. O quarto barco, cobrirá o distrito de Calama, atenderá também as populações ribeirinhas do rio Machado, rio Preto e Demarcação”, explicou o secretário.

Mário Medeiros adiantou ainda que as embarcações servirão como base de apoio à equipe que se deslocará nas voadeira (são seis por barco). Só após o diagnóstico que será feito durante a visita, é que será possível saber o número exato de famílias afetadas e o total do prejuízo provocado pela cheia do rio Madeira. Com base em dados repassados pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o prefeito de Porto Velho afirmou nesta terça-feira, que os próximos seis dias ainda serão críticos e a tendência é que o nível das águas do rio suba ainda mais e chegue a 18 metros.

Até o final da manhã, o nível já estava em, 17,79. “Essa previsão é por causa do grande volume de chuva no rio Beni, na Bolívia, e também do degelo na Cordilheira dos Andes, no Peru. Nossa expectativa é de que após esse período de seis dias a situação estabilize e o rio volte ao seu volume normal”, disse o prefeito.

Mauro Nazif também afirmou que 1.200 famílias tiveram que ser retiradas de suas casas por causa da cheia. As que não foram para casas de parentes estão sendo assistidas nos abrigos providenciados pela Prefeitura de Porto Velho. “Com a ajuda da população que atendeu de pronto a campanha SOS desabrigados, conseguimos água, alimentos e roupas a essas pessoas. Estamos muito gratos

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