BURITIS - Polícia Civil recambia de Goiânia o suspeito mais procurado da cidade

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Foto: Divulgação

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Polícia Civil de Rondônia em operação conjunta com policiais civis do Departamento de Investigações Criminais (Deici) de Goiás localizaram e conduziram ao sistema prisional José Carlos Barbosa, 38 anos, ele é suspeito de executar o empresário Roni César Barcelos Castro com sete disparos de espingarda calibre 12 no tórax e na cabeça no dia 09 de março de 2012 em Buritis, e, com isso, dar ensejo à uma chacina que vitimou mais seis pessoas.
Em coletiva de imprensa na manhã do dia 28 de março de 2013 o delegado regional de Polícia Civil de Ariquemes, Thiago Flores, apresentou o acusado, ele confessou aos repórteres ter executado o empresário Roni e disse ter cometido o crime motivado por ameaças que a vítima teria feito de matar seus pais para tomar posse de sua propriedade rural. “Nós tínhamos uma propriedade vizinha à de Roni, ele falava que era meu irmão, chamava minha mãe de mãe e dizia que nós éramos uma só família, mas, ele estava “quebrando” (falindo) e “desceu os olhos” (invejou) na nossa propriedade e mandou matar minha mãe e meu pai para tomar tudo que nós tínhamos, então eu fui lá e o matei... eu quero pagar o que fiz, mas se eu ficar no Estado de Rondônia vou ser morto.” Disse José Carlos.
Entenda o caso

De acordo com as investigações sobre o caso, após o homicídio de Roni César, o filho da vítima, Gesulino Castro, jurou matar José Carlos e arquitetou um plano para localizá-lo, plano este que não deu certo, pois culminou com a morte de um taxista, um agente penitenciário e seu irmão, um policial civil e dois homens supostamente contratados por Gesulino para encontrar José Carlos.

A chacina
Em abril de 2012, quatro homens adentraram de caminhonete na propriedade rural da família de Roni César para comprar gado, em tese, foram atraídos para lá pelo pai do suposto assassino, que, de acordo com relatos, ao saber que a família de Roni estava fora da cidade, anunciou a venda dos bovinos que lá haviam pela metade do preço de mercado. Todavia, Gesulino estava de tocaia na fazenda de sua família, supostamente em companhia de um bando de cinco homens armados, por ele contratados para fazer a segurança do local e atender ao seu comando.
Chegando na propriedade, os quatro inocentes compradores de gado foram abordados pelo bando fortemente armado, que, supostamente, sob a ordem de Gesulino, na tentativa de abordar o veículo das vítimas para saber se o assassino de Roni César estava dentro, inesperadamente provocou a reação dos ocupantes do veículo, reação esta que resultou em uma troca de tiros com consequências que foram além do que Gesulino imaginava, quatro dos ocupantes do veículo foram mortos e dois dos supostos pistoleiros do bando de Gelunino tamtém morreram.
"Quando vi a camionete se aproximando, achei que o assassino do meu pai estava sentado no banco da frente e dei a ordem para trazê-lo com vida,” afirmou Gesulino em seu depoimento à Polícia Civil na época de sua prisão.
Conclusão
O suspeito de ser o pivô de toda essa carnificina, José Carlos Barbosa foi encontrado na cidade de Goinânia/GO por policiais militares daquela circunscrição, ele estava de posse de uma arma de fogo e tentou enganar os policiais goianos utilizando um documento de identificação falso, logo foi desmascarado e a Polícia Civil de Rondônia foi avisada sobre a localização do suspeito de homicídio que figurava como foragido da comarca de Buritis.
Logo que soube dos fatos o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Buritis, Lucas Torres juntamente com o chefe de sua equipe policial promoveu o recambiamento de José Carlos para a cidade de Ariquemes de onde ele foi conduzido ao sistema prisional.
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