Comunista quer enquadrar prefeito por descumprir a Lei Orgânica - Valdemir Caldas

Comunista quer enquadrar prefeito por descumprir a Lei Orgânica

Comunista quer enquadrar prefeito por descumprir a Lei Orgânica - Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Cansado de esperar pelas promessas irrealizáveis do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), no que se refere à melhoria do sistema de transporte coletivo da capital, o vereador Cláudio da Padaria (PC do B) garantiu que vai pedir ajuda ao Ministério Público para enquadrar Sobrinho por descumprir a Lei Orgânica Municipal.
Na sessão de terça-feira (10), Cláudio foi à tribuna da Câmara e chutou o pau da barraca. Ou o prefeito respeita a Lei Orgânica, ou, então, terá que acertar as contas com o MP, ameaçou o comunista, que disse esperar contar com o apoio dos colegas para colocar Sobrinho no seu devido lugar.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
A Lei Orgânica que o vereador Cláudio quer que o MP obrigue o prefeito a cumprir estabelece, dentre outras coisas, uma tarifa justa, capaz de garantir os investimentos das concessionárias. Em contrapartida, exige que as empresas prestem serviços de qualidade ao usuário, em termos de cumprimento de horário, conforto dos veículos, abrangência de linhas, capacidade de lotação e urbanidade no trato com os passageiros.
Some-se a isso o cipoal de leis ordinárias e complementares sobre o tema, como, por exemplo, a que diz que nenhuma linha pode ter menos que dois ônibus, de autoria do então vereador petista e, hoje, deputado estadual José Hermínio Coelho.
Infelizmente, o usuário portovelhense paga uma das tarifas mais caras do país para andar em ônibus velhos, caindo aos pedaços e pifando pelo meio do caminho. Isso sem falar no tempo de espera nos pontos, que, nos feriados e finais de semana, chega até duas horas ou mais, debaixo de sol e chuva, uma vez que a maioria dos abrigos não tem cobertura. Em alguns pontos, nem abrigo há. Só a placa de sinalização. Às vezes, nem isso.
O problema do transporte coletivo de Porto Velho é mais antigo do que o Código de Hamurabi, mas nenhum prefeito, até hoje, fez nada de concreto para, pelo menos, minimizar o sofrimento de quem depende desse meio de locomoção. Esperava-se que, uma vez no palácio Tancredo Neves, Roberto Sobrinho mudasse esse quadro medonho, como ele mesmo prometera, durante as duas campanhas eleitorais. Ledo engano.
Por isso, não creio que o vereador Cláudio da Padaria logrará êxito na tentativa de convencer o MP a enquadrar Sobrinho. No fundo, ele será apenas mais um, entre tantos, a bater às portas daquela instituição para cobrar punição contra aqueles que se consideram senhores dos destinos alheios, donos de tudo e de todos, imunes, inclusive, à ação da justiça, sem que nada lhes aconteça.
 
 
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