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Semusa realiza curso de capacitação sobre violência no sexo masculino
Semusa realiza curso de capacitação sobre violência no sexo masculino
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Foto: Divulgação
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A prefeitura de Porto Velho através da secretaria municipal de Saúde (Semusa) realizou hoje na faculdade de ciências administrativas e de tecnologia (Fatec) na Capital, uma capacitação para diretores de unidades de saúde sobre violência praticada contra crianças de 12 a 18 anos do sexo masculino. O curso faz parte da programação da semana Qualidade de Vida coordenada pela Semusa.
Régia Martins, coordenadora municipal para Doenças e Agravos Não Transmissíveis explica que o curso realizado nesta quarta-feira, com os diretores das unidades de saúde do município capacita os profissionais para o atendimento de emergência, preferencialmente ao sexo masculino.
Desde 2006, os atendimentos de casos de violência contra crianças e adolescentes do sexo feminino obtiveram forte atenção da maternidade municipal, mas o que foi observado durante esse período, segundo Martins é que a abordagem das vítimas do sexo masculino ainda era inadequada diante do quadro de violência.
Francisca Néry, diretora da policlínica Ana Adelaide relata que o curso tira as dúvidas dos profissionais das unidades, e ainda traz à responsabilidade cada profissional que ao se deparar com casos de abusos, levem ao conhecimento do Conselho Tutelar, mais próximo.
Notificações registradas
Em 2006 apenas a maternidade municipal Mãe Esperança, registrava os casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes. A partir deste ano todas as unidades de saúde são obrigadas a efetuar essa notificação aos conselhos tutelares. De 2006 até fevereiro deste ano foram notificados 389 casos, dentre eles 125 do sexo masculino e 264 no sexo feminino.
As notificações de violência foram divididas da seguinte forma: física (244 casos) contra ambos os sexos e sexuais (174 casos). Por faixa etária os casos foram divididos da seguinte forma: De 0 ano á 14 (129 casos); 15 á 24 (121 casos); 25 á 34 (82 casos); 35 á 44 (15 casos); Mais de 45 (24 casos).
Por ano os casos foram registrados da seguinte forma: 2006 (23 casos), 2007 (104 casos), 2008 (51 casos), 2009 (125 casos), 2010 (79 casos), e em três meses em 2011 (07 casos).
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