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PROTEÇÃO AMBIENTAL – Inauguração sem calçada e iluminação da avenida Farquar com o bairro Nacional preocupa comunidade – Fotos
Segundo os moradores, no período noturno estudantes andam em grupos para poderem chegar em casa sãos e salvos, pois a escuridão toma conta do local, que hoje virou referência para assaltantes, viciados em drogas e estupradores
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Foto: Divulgação
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Um projeto engenhoso elaborado para melhorar o acessibilidade do bairro Nacional com o Centro de Porto Velho (RO) na época da última eleição municipal, há três anos, vem transtornando os moradores das comunidades adjacentes, pois a construção da pista que dá continuidade para a avenida Farquar está sem calçada e iluminação pública. A obra da Prefeitura de Porto Velho traz sérios perigos aos pedestres e ciclistas que por ali passam diariamente.
A estudante do ensino fundamental Gildeany Vilma informou no início da tarde da última quarta-feira (09) que a disputa por um espaço entre os veículos de pequeno, médio e grande porte multiplica quando aparecem os ciclistas e pedestres. “É todo mundo junto no asfalto e pronto. Quem quiser se arriscar e só participar do bolo”, ironizou a estudante.
Segundo os moradores, no período noturno estudantes andam em grupos para poderem chegar em casa sãos e salvos, pois a escuridão toma conta do local, que hoje virou referência para assaltantes, viciados em drogas e estupradores que ficam a espreita na penumbra da avenida Farquar.
Para o Arquiteto e participante do IAB-RO (Instituto de Arquitetos do Brasil) do departamento do Estado de Rondônia (RO), Luiz Leite, a obra construída por cima de um canal que faz parte das 11 bacias hidrográficas secundárias de Porto Velho deveria ser elaborada de forma coesa, isto é, não aterrar o local, pois isto poderia trazer sérios danos a obra, tais como: rompimento ou submersão da água do canal sobre a pista. “Nós estamos fazendo somente uma analise simples. Nada é descartável”, finalizou Leite.
Diante de tantos problemas ambientais e de segurança pública esta é apenas uma parte da cidade que clama pelos seus direitos básicos, como o Estatuto da Cidade prevê.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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