COMISSIONADOS - Justos e pecadores – Por Valdemir Caldas

Justos e pecadores – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Não é de hoje que o Tribunal de Contas de Rondônia vem admoestando dirigentes públicos (governador, prefeitos e presidentes de câmaras municipais) para o excesso de cargos comissionados.

Infelizmente, há os que insistem (e não são poucos) em fazer ouvido de mercador às determinações daquela corte e os resultados têm sido desastrosos, principalmente para o bolso do contribuinte.

Agora, é o governador Confúcio Moura quem coloca o dedo na ferida. Em seu blog, ele reclamou que tem seu tempo quase todo ocupado por pessoas pedindo-lhe uma boquinha na administração estadual, para acomodar um parente ou apadrinhado político. E garantiu reduzir o número de comissionados, promessa, aliás, na qual poucos acreditam, inclusive, o colunista.

É de perguntar-se, pois, onde fica a Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga a União, Estados e Municípios a limitarem as despesas com pessoal? Ou será que a Lei só vale na hora de reajustar os míseros salários dos efetivos, aqueles que não têm padrinhos políticos?

Os cargos, como o próprio nome denomina, são públicos, e não privados ou partidários. As nomeações não podem atender, apenas, às conveniências desse ou daquele partido, desse ou daquele grupo, que injetou dinheiro na campanha do candidato. Antes, porém, precisam levar em consideração critérios técnicos e o histórico dos ungidos aos postos de mando.

É triste admitir, mas o que tem de gente incompetente cercando o governador Confúcio Moura, não é fácil. Isso para não falar nos enrolados com a justiça, cujos nomes já foram amplamente divulgados na imprensa eletrônica.

Mas, também, há muitas pessoas competentes e de boa índole, que estão todos os dias no batente, produzindo e fazendo jus ao que percebem dos cofres públicos. São poucos, é verdade, mas há. Por conta disso, acabam elas sendo ofuscadas pelas marmeladas praticadas pelos adeptos do “Mateus, primeiros os meus”, razão pela qual não é justo colocá-las no mesmo saco de gatos.

 Já passou da hora, portanto, de o governador fazer uma assepsia nos quadros de seu governo. Afinal, máquina inchada, nunca foi e jamais será sinônimo de competência e eficiência.

Administrar um estado com as dimensões e os problemas que tem Rondônia não é tarefa fácil. Por isso, não pode ele ser conduzido em função de simples compromissos partidários. Antes de tudo, é fundamental considerar a qualificação pessoal dos escolhidos para os cargos.

Se o governador conseguirá ou não higienizar seu governo, só o tempo dirá.  Por enquanto, é rezar para que o barco não afunde, levando de roldão justos e pecadores.

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