Rondônia já legalizou mais de 120 mil armas em apenas dois anos

Nesses dois anos foram legalizadas pouco mais de 1,4 milhão de armas, a maioria em estados como São Paulo (270 mil), Rio Grande do Sul (180 mil) e Rondônia (127 mil).

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Foto: Divulgação

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O Brasil tem cerca de 16 milhões de armas em circulação, sendo que mais de 7,6 milhões (47,6%) são ilegais. Os dados constam de levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Justiça.
O mapa elaborado pelo Ministério mostra ainda que, do total de armas em circulação, 87%, ou cerca de 14 milhões, estão nas mãos da sociedade civil. "A média internacional é de 58%. O Brasil tem a maior taxa de armamento do mundo", disse Antônio Rangel, da organização não-governamental Viva Rio, durante a apresentação.
Rangel alertou para o problema das armas ilegais, que "o Estado não sabe quem tem", mas destacou também a campanha de regularização realizada em 2008 e 2009. Nesses dois anos foram legalizadas pouco mais de 1,4 milhão de armas, a maioria em estados como São Paulo (270 mil), Rio Grande do Sul (180 mil) e Rondônia (127 mil).
Em relação às campanhas de entrega voluntária de armas de fogo, realizadas em 2004/2005 e 2008/2009, houve uma redução significativa na segunda etapa, em comparação com a primeira. O total de armas devolvidas na primeira campanha ficou perto de 460 mil, enquanto na segunda, o número ficou em 30,7 mil.
A divulgação mais efetiva da primeira campanha é apontada como razão para a mobilização maior da sociedade. Em São Paulo, foram entregues quase 140 mil armas na primeira etapa, quantidade reduzida em 94,6% na segunda campanha. A queda mais expressiva foi verificada na Bahia, onde foram entregues 16,7 mil armas na primeira etapa e apenas 35 na segunda, uma redução de 99,8%.
As campanhas de desarmamento, no entanto, são vistas pelo Ministério da Justiça como ação eficiente na redução das mortes por arma de fogo. "É importante termos o estatuto do desarmamento como uma meta continuada a fim de que o Estado leve sempre à população essa alternativa", disse o ministro Luiz Paulo Barreto, informando ainda os planos de ampliação da campanha também para entrega de munições.
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