Uma verdadeira indústria da invasão de terras se instalou em Porto Velho. E esta suposta “empresa” não é para atender pessoas/ famílias que não possuem um terreno para morar. Ela faz parte de um golpe, gerido e pensado por pessoas que arrumaram um jeito de ganhar a vida, enganando incautos, graças a conivência de órgãos públicos e políticos irresponsáveis.
Mais uma ação de um suposto grupo de “sem terras” está em andamento na capital, no bairro Alphaville, na zona Norte da capital. No local um grupo de mototaxistas, liderados por um cidadão chamado José Leite, associados a um tal de Márcio, que seria presidente da associação de moradores do bairro, invadiram recentemente um lote de terras pertencente a um grupo empresarial que possui escritura e impostos em dia.
No local montaram um barraco com madeira e telhas novas. Na sede improvisada, pessoas humildes estão sendo iludidas com a promessa de terem seu terreno, numa área considerada nobre da capital.
O desavisado é induzido a fazer um cadastro, pagando uma taxa de 100 reais para colaborar no pagamento do advogado que vai “defender” os invasores. Dando certo a invasão, os cadastrados se comprometem a pagar mais 3.000 reais. para o grupo após regularizarem a área. Para tanto, mostram um documento antigo do Incra, dizendo que o local pertence a União, sendo portanto passível de ser invadida.
A Polícia deve investigar a pratica de estelionato, artigo 171, supostamente praticada pelo grupo, que está “vendendo” uma coisa que não lhes pertence. A invasão fica no final da rua Professor Servani Monteiro, antiga rua 15, a cerca de 800 metros da avenida Costa e Silva.