Delegacias do interior irão receber novos delegados e políciais para fortalecer segurança pública

Da Redação

19 de Agosto de 2009 às 14:59

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Delegacias do interior irão receber novos delegados e políciais para fortalecer segurança pública

Foto: Divulgação

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Delegacias do interior, onde há maior carência de pessoal, serão priorizadas pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), devendo receber maior parte dos agentes e delegados aprovados no concurso público da Polícia Civil, que será realizado ainda neste semestre pelo Governo do Estado.

O secretário-adjunto de segurança, Hazael Martins, diz que, antes de direcionar os novos servidores, a Sesdec fará um levantamento para detectar as regiões onde há menor número de pessoal. “Será feito todo um estudo para que nenhuma delegacia fique desguarnecida”, salientou.

O edital do concurso, segundo Hazael Martins, deve ser publicado até o início da próxima semana. O secretário-adjunto explica que o lançamento do edital foi adiado devido uma pequena mudança no artigo 9º da Lei 76/1993 (estatuto da Polícia Civil) - alterando de classificatório para eliminatório os exames físicos -, que está prevista para ser votada nesta quarta (19) na Assembléia Legislativa (ALE).

“Tão logo sancionada a mudança pelo governador, o edital será lançado”. Por conta da mudança na lei, que atrasou o processo, a data da prova também deve ser alterada, segundo informou Hazael Martins.

A Sesdec aumentou também o número de vagas para delegados da Polícia Civil. De 50 passou para 65. Através do concurso, o Governo Estadual contratará 698 novos servidores, entre delegados, médicos legistas, policiais civis, datiloscopistas, escrivães, agentes criminalísticos e odontólogos legais.

Esse é o segundo concurso realizado pelo atual governo. “O último concurso foi em 2003. O concurso anterior tinha sido realizado há 13 anos. Com essa segunda contratação, o governo dobrará o efetivo da Polícia Civil”, destacou Hazael Martins.

Atualmente, segundo informações do diretor geral da Polícia Civil, Moriô Ikegawa, a Civil conta com um quadro de 1880 servidores, o que, segundo ele, já não atende a demanda do Estado.

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