Um exemplo claro e cristalino de como andam as propaladas grandes obras da administração petista na capital. Uma reportagem do Rondoniaovivo sobre o descaso com o cidadão e falta de competência para gerenciar o município completou 60 dias nesta terça-feira (6).
Na época, o objeto da matéria foi a interdição da rua Elias Gorayeb, na altura da rua Benjamim Constant, que estava deixando moradores e comerciantes totalmente insatisfeitos com atuação da prefeitura em começar obras e não terminar. No dia do manifesto, indignada, a comunidade afixou faixa que nominava como “ administração sebosa” a gestão de Roberto Sobrinho (PT) na capital. Passados dois meses da denúncia dos moradores, a rua está do mesmo jeito, interditada.
Em entrevista ao jornal eletrônico, o comerciante Antônio Ednaldo Pontes, disse que seu comércio praticamente parou. “Antes eu vendia cerca de 500 pães por dia, hoje não vendo nem 100, nós os comerciantes estamos perdendo muito com essa situação, correndo o risco até de fechar nossos estabelecimentos” afirmou Pontes.
Outro prejudicado, comerciante Mauro Viana disse que esse buraco já foi alvo de várias denúncias, e que antes das eleições municipais, moradores e comerciantes procuraram o secretario da Semob (Secretaria Municipal de Obras) o qual prometeu resolver o problema em uma semana. “Todos na rua estão sendo prejudicados, comerciantes, moradores e até mesmo as crianças que precisam ir para a escola tem que passar por esse buraco.Ninguém resolve nada. O impressionante é que pagamos nossos impostos em dia e quando fazemos reclamações para adquirir nossos direitos não somos atendidos” disse Mauro.
CHUVAS
A obra é executada pela empresa Masterserv – Controle de Erosão e Comércio ( processo 11.0142/2007) com recursos federais do Ministério da Integração Nacional no valor de R$ 1.097.090,38. O prazo para conclusão da obra era de 120 dias e se encontra vencido há mais de 150 dias.
ESTAGNADA
A obra foi “mexida” durante dois dias, para uma escavadeira abrir mais o bueiro na altura da rua Elias Gorayeb, que estava provocando alagações pelo seu sub-dimensionamento em relação a vazão d’água. Mas tudo não passou de um serviço paliativo e como todas as obras eleitoreiras da capital, a interdição da rua não tem prazo para terminar.