A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) lembrou hoje que, em 2008, 13 jornalistas foram assassinados e pediu que os responsáveis por essas mortes sejam castigados com o máximo rigor.
Em um anúncio publicado em mais de 350 jornais da região, a SIP ressaltou que o assassinato dos jornalistas no continente e a impunidade dos agressores restringem gravemente a liberdade de expressão e o direito do público à informação.
Em 2008, considerado pela SIP como um ano trágico para o jornalismo, o México foi o país que registrou o maior número de crimes contra profissionais da imprensa na região, afirmou a organização em comunicado.
Os jornalistas assassinados foram: Armando Rodríguez, Alejandro Fonseca, Miguel Angel Villagómez, Mauricio Estrada, Bonifacio Cruz, Alfonso Cruz, David García, Felicitas Martínez e Teresa Bautista Merino, todos eles do México; Jorge Mérida, da Guatemala; Carlos Quispe, da Bolívia; Raúl Rodríguez, do Equador, e Pierre Fould, da Venezuela.
Desde 1995 e com o apoio financeiro da Fundação John S. e James L. Knight, a SIP desenvolve um programa que considera treinamento de jornalistas em zonas de risco, a vigilância do cumprimento da liberdade de imprensa nas Américas e uma campanha contra a impunidade de crimes contra profissionais da imprensa.