Presidente do Conselho Administrativo da Astir denuncia irregularidades da atual direção e confirma assembléia

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Foto: Divulgação

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Matéria atualizada para correção do horário da reunião - às 08h30.

O tenente-coronel da Polícia Militar, Marcos José Rocha dos Santos, atual presidente do Conselho Administrativo (Consad) da ASTIR (Associação dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia) denuncia uma série de irregularidades praticadas pela atual diretoria da entidade e que vem prejudicando toda a classe policial associada.

Segundo Marcos no último dia 14, o diretor executivo da Astir, Getúlio Gomes do Carmo, fez circular um comunicado mentiroso em que afirma textualmente que a Assembléia Geral Extraordinária convocada para essa quinta-feira, 20, havia sido anulada pelos Conselhos Administrativo e Fiscal, alegando que a mesma havia sido marcada pelo “Ex-Presidente do Conselho Administrativo de forma monocrática, sem a aprovação e anuência dos Conselhos (...)”.
O Comunicado ressalta ainda que o Tenente PM Marcos José havia sido destituído do cargo de Presidente do Conselho e de “qualquer atribuição junto ao mesmo, pelos Conselhos Administrativos e Fiscal da Astir, a contar de 14 de novembro de 2008”.
Porém Marcos Rocha esclareceu que isso nunca aconteceu, que ele não fora destituído do cargo, pois essa decisão é tomada por uma Assembléia Geral, conforme ele esclareceu em um ofício encaminhado aos associados da Astir, em que aponta: “Quem pode destituir qualquer administrador da Astir é Assembléia Geral dos associados, conforme Art. 26 INC. V, do Estatuto Social; ART. 26 – Compete à Assembléia Geral: (...)/ V – Destituir os Administradores após comprovadas irregularidades (...)”.
O presidente do Conselho disse que além de ter a sua função cerceada com assédio moral por parte da atual diretoria, já entrou com uma representação judicial para que os seus direitos sejam preservados. Ele lembrou que a assembléia geral vai ocorrer sim, pois é um direito constituído no Estatuto da associação e que lhe dá poderes para isso, mas ressaltou que a realização se dará também em vista de um número considerável de associados solicitando essa ação.
Marcos disse à reportagem que existe uma série de irregularidades na instituição e que estão afetando os cofres, pois segundo ele há muito tempo não estão sendo apresentados os balancetes e no registro de uma ata de reunião realizada no dia 18 de outubro ficou configurado algumas irregularidades graves. Ao destacar um dos pontos do documento que constitui a Ata, o presidente do CONSAD apontou que na “Deliberação de Assunto”, ocorreu uma inverdade, quando cita que o Vice-Diretor Executivo solicitou um prazo para apresentação da documentação solicitada pelo Presidente do Conselho Administrativo e que o mesmo deliberou um prazo de 120 dias para que a Diretoria Executiva apresente a documentação concernente a Associação. Marcos disse que isso não ocorreu, pois esse prazo é “um absurdo”, acrescentando que os balancetes devem divulgados mensalmente e não num período tão dilatado, o que, para ele, constitui um sinal de que algo muito errado está ocorrendo na atual administração.
Marcos disse que há tempos vem solicitando documentos da associação até mesmo como práxis estabelecida em estatuto, mas a atual direção vem protelando qualquer tipo de ação que demonstre os gastos da instituição.
Para tanto, o tenente mostrou um documento assinado pela secretária do Vice-Diretor, que a mesma está impedida “(...)de passar ao mesmo, a relação dos integrantes do CONSAD ou qualquer outro documento, por ordem expressa do Sr. Diretor Executivo Getúlio Gomes do Carmo e Vice-Diretor executivo Marcelo Farias Braga”.

Marcos Rocha, no entanto, confirmou que em posse de um abaixo-assinado e o direito que lhe é dado no Estatuto, ao contrário do que a atual diretoria está divulgando, a Assembléia Geral Extraordinária acontecerá nessa quinta-feira (20), às 08h30, conforme Edital de Convocação já divulgado.

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