Mulheres de PMs querem que reunião com Coronel Angelina seja no 1º Batalhão e não no Comando Geral da PM

Da Redação

10 de Julho de 2008 às 15:44

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Mulheres de PMs querem que reunião com Coronel Angelina seja no 1º Batalhão e não no Comando Geral da PM

Foto: Divulgação

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Desde a manhã dessa quinta-feira (10) o Comando Geral da Polícia Militar, através da sua comandante, Coronel PM Angelina dos Santos Correia, vem pleiteando junto às líderes da ASSESFAM/PM/BM-RO – Associação das Esposas, Pensionistas e Familiares de Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia – uma reunião para discutir a pauta de reivindicações, que tem como principal proposta o reajuste salarial para os policiais e bombeiro militares em acordo com ajustes compatíveis com a arrecadação do Estado nos último meses. Porém, o entrave que vem ocorrendo diz respeito ao local da reunião, pois a comandante da PM queria que em primeiro momento esse encontro fosse no quartel do Comando Geral da PM, na avenida Tiradentes, zona Norte da capital, porém as esposas dos militares não concordaram, pois insistem que a reunião ocorra no 1º Batalhão da PM, no bairro Arigolândia, onde teve início os protestos desde a última terça-feira (08). Segundo uma das líderes da esposas dos PMs, que falou com a reportagem do Rondoniaovivo.com, o Major PM Glanert, chefe de gabinete da Coronel Angelina, entrou em contato com a liderança do movimento e disse que uma exigência da comandante é que uma das esposas, que integra a Associação, de pré-nome Márcia, não poderia integrar a comissão que negociaria a pauta de reivindicação, alegando que ela seria uma “pessoa dura de negociar” e propôs então que o encontro fosse no prédio da SESDEC (Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania), o que foi rechaçado pela liderança do movimento de protesto das esposas de militares. A senhora que integra a ASSESFAM/PM/BM-RO e que não quis divulgar o seu nome por receio de represália disse para a reportagem que a Associação não está negando conversar com o alto comando da Polícia Militar para entrar em um acordo, mas não concordar com os locais indicados, pois elas, as mulheres, acreditam que o encontro pode ocorrer, sem problema algum, no 1º Batalhão. “O chefe de gabinete disse que a comandante não pode sair das dependências do QG do Comando Geral, mas ele não explicou então porque ela marcou uma reunião no prédio da SESDEC, que é fora do QG. Sem contar que existe uma perseguição contra uma companheira (Márcia) da Associação que integra a comissão de negociação”, disse a mulher. Referente a Medida Liminar que foi deferida ontem (09) pelo Juiz Alexandre Miguel, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Velho, em favor do Estado, que determinava o fim da manifestação da ASSESFAM/PM/BM-RO em frente aos quartéis, no que diz respeito a atos que acarretavam a paralisação e obstrução do serviço policial ostensivo, podendo ocorrer multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) caso fosse desobedecida a determinação descrita na Liminar, a senhora que integra a liderança do movimento disse que o Oficial de Justiça não entregou para ninguém o documento, apenas jogou entre as mulheres, não chegando a notificar ninguém da Associação, por isso mesmo elas não tiveram ciência do teor do documento. VEJA TAMBÉM: *- Mulheres de Policiais Militares endurecem manifestação e impedem entrada de PMs no 5º Batalhão - Confira vídeo *- Justiça determina que obstrução de serviços ostensivos da PM pelas esposas é ilegal e pode acarretar multa diária de 10 mil reais contra Associação *- Esposas de policiais militares realizam manifestação em frente ao Batalhão por melhores salários - Fotos

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