Trabalho de defesa animal de Rondônia avaliado por missão da OIE

Da Redação

31 de Março de 2008 às 09:03

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Trabalho de defesa animal de Rondônia avaliado por missão da OIE

Foto: Divulgação

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O presidente da Agência de Defesa Sanitária e Agrosilvopastoril o Estado de Rondônia (Idaron), Lorival Amorim, recebeu na manhã desta sexta-feira, em seu gabinete, a missão da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), composta por três técnicos, com a proposta de avaliar a adoção de uma Visão Estratégica de Desempenho (Performance Vision Strategy), nova ferramenta de trabalho que permitirá o acompanhamento preciso da evolução dos serviços veterinários. A visita foi classificada por Amorim como mais um passo importante para a abertura dos mercados, especialmente a União Européia, para a comercialização da carne bovina de Rondônia. “A missão faz uma avaliação do trabalho de Rondônia na fiscalização e sanidade animal, e depois vai produzir um relatório, que será uma indicação para os países sobre a situação sanitária de nosso rebanho. Como temos feito o nosso trabalho com muita seriedade, acredito que teremos um desfecho positivo nessa visita”, destacou Lorival Amorim. O governador Ivo Cassol considerou a visita importante para que a equipe conheça de perto a realidade de Rondônia, principalmente o rebanho bovino que é cada vez mais crescente. Cassol também está otimista por saber que a troca de informações e orientações por parte da equipe da OIE tendem a aumentar a possibilidade de abertura de novos mercados para a carne rondoniense. “Com certeza Rondônia só tem a ganhar pelo fato desta missão ter nos colocado na agenda de visitas, pois a troca de informações só aumentará as chances do Estado formar negócios importantes com os países europeus”, avaliou o governador. Hoje, Rondônia já exporta carne bovina para mais de 20 países, sendo 70% desse total para a Rússia. A grande preocupação da missão da OIE é com a vigilância das fronteiras com o Amazonas e com a Bolívia. Hoje, o Governo mantém 14 postos de fiscalização nas fronteiras, para assegurar que a aftosa e outras doenças que afetam o rebanho não atinjam o rebanho de Rondônia, estimado em mais de 11,5 milhões de cabeças. A equipe é composta pelo namíbio Herbert Schneider, que chefia os trabalhos; e os mexicanos Salomé Canoflan, epidemiologista que trabalha na Representação da OIE nas Américas; e o médico veterinário Moisés Vargas Teran. Eles permanecem no Estado até este domingo (01) visitando unidades da Idaron em Porto Velho e Guajará-Mirim, além de Postos Fixos, lojas agropecuárias, propriedades rurais e o Sistema de Vigilância com a Bolívia.

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