ARTIGO – Três anos sem Teobaldo – Por: Antonio Queiroz

Da Redação

05 de Janeiro de 2008 às 09:09

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ARTIGO – Três anos sem Teobaldo – Por: Antonio Queiroz

Foto: Divulgação

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*Hoje, tenho quase que certeza, que nenhum órgão de comunicação de Rondônia irá lembrar do jornalista Teobaldo Monticello Pinto Viana que, chamado por Jesus Cristo, está contemplando todos àqueles que ajudou em seus inúmeros cargos públicos e privados. *Pois é. Neste 4 de janeiro, Teobaldo surpreendeu os seus amigos e "partiu" há três anos. Quem teve o privilégio de conviver com Teobaldo sabe do grande amigo que era. Lembro-me que, como editor-chefe, sugeri ao jornalista que escrevesse a coluna "Teobaldo Comenta", em O ESTADÃO do NORTE. * Sabia do potencial de Teobaldo e entendia que era um tempero a mais para a política rondoniense. Não é que o bicho pegou. Teobaldo descia a lenha na administração do então governador Osvaldo Piana e processos e mais processos eram abertos pelo titular do "Palácio Getúlio Vargas". Assim era Teobaldo: amigo dos amigos e inimigo dos inimigos. Com ele era: mel ou cabaço. Não havia muro. Aos domingos, no Café do Jucelino - ao lado do Almanara, lá estava Teobaldo conversando com este articulista, Lima, médicos Hiran Galo e Ferrari, Paulo Queiroz e outros que - vez em quando - apareciam no "pedaço". *A fofoca era atualizada e projetos jornalísticos eram criados, criticados, desfeitos, ec e tal. Teobaldo deixou inúmeros exemplos, caos e "causos" que dariam vários livros. Chega-me a lembrança o primeiro dia em que fui apresentado a Teobaldo. O velho, querido e amado jornalista Jôrcene Martinez (hoje abandonado à própria sorte no Setor P em Brasília) fez a apresentação. A primeira coisa que Teobaldo fez foi dizer: amigo de Martinez, amigo meu é. * Quando o tenente (era oficial R2 do Exército Brasileiro) montou o jornal Imparcial fui um dos convidados. Não aceitei o convite do amigo. Quis continuar em O ESTADÃO, ainda hoje causo preocupação e desespero em muita gente "boa". Lá se foram Paulo Queiroz, Martinez, Lúcio Albuquerque, Montezuma Cruz e tantas outras feras trabalharem no Imparcial. Era um "time" de primeira linha. *Comandado por Teobaldo, o Imparcial tinha tudo para se consolidar. Lamentavelmente, seu sócio, Arão, não tinha a visão empresarial e botou todo o belíssimo projeto a perder de "água abaixo". *Eis que Teobaldo vai ocupar cargos públicos. Assumiu cargos de presidente e diretor da Caerd, Cerprod, Cagero, Cemaguam, DNIT e tantos outros órgãos estaduais e federais. Escrevo este artigo na esperança que os colegas de imprensa resgatem a imagens de jornalistas e radialistas que deram importante contribuição ao progresso e desenvolvimento de Rondônia e que - basta morrerem - para irem literalmente para o "buraco". *Ninguém lembra de ninguém. Também, estamos na "Terra de Ninguém". *Ao final deste, quero externar os meus sentimentos a amiga Isabel, viúva do querido Teobaldo, e aos demais familiares. Quero registrar o falecimento de Bianor Santos, o primeiro locutor da Rádio Caiari e que faleceu na última terça-feira e foi sepultado ontem no Cemitério dos Inocentes, onde também encontra-se enterrado o corpo de Teobaldo. Gente, vamos registrar a história de Rondônia e pode-se começar resgatando os valores e destemidos radialistas e jornalistas que deram seu suor por Rondônia. *VEJA TAMBÉM: * Política em Três Tempos - Por Paulo Queiroz * PT organiza caravana para posse de Lula - Por Paulo Queiroz

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