Ação da Colômbia pode atrasar libertação, diz senadora

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Foto: Divulgação

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Caracas - Ações de militares colombianos podem atrasar a libertação dos três reféns prometida pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A afirmação foi feita hoje pela senadora colombiana Piedad Córdoba, que vem participando da mediação com os guerrilheiros e deve estar presente no momento da entrega dos seqüestrados. "Há muitas operações no país (Colômbia). Eles não vão suspendê-las e isso pode acabar atrasando (a libertação)", disse a parlamentar em Caracas. Piedad afirmou que, até esta noite, não havia definição sobre o horário ou o local da entrega. "Não sei se será aqui, no Brasil, no Equador, na fronteira." As Farc informaram que iriam libertar a deputada Consuelo González de Perdomo, Clara Rojas (a assessora de campanha da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt) e Emmanuel, seu filho de três anos que nasceu no cativeiro. Segundo a imprensa colombiana, a entrega dos três deve ocorrer até o fim do dia. Ontem, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, já havia advertido para uma possível sabotagem do governo de Álvaro Uribe, que, na sua avaliação, não está interessado na liberdade dos reféns. Chávez tentou mediar um acordo humanitário para a libertação dos cativos, mas Uribe suspendeu a mediação chavista em novembro, após acusá-lo de se envolver em questões internas da Colômbia. O governo colombiano negou que haja qualquer intenção de interferir no processo. "Não há nenhum tipo de operação militar orientada a impedir que os seqüestrados seja colocados em liberdade", disse, em entrevista à rádio colombiana Caracol, Luis Carlos Restrepo, alto comissário para a paz do governo de Uribe. As Forças Armadas e a polícia da Colômbia realizam operações militares regulares contra os grupos insurgentes que atuam em várias regiões do país. Em nenhum momento o governo informou sobre um eventual cessar-fogo, pelo contrário: na semana passada, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, chegou a dizer que as operações contra o terrorismo não deixariam de ocorrer em nenhum ponto do país. Os guerrilheiros das Farc divulgaram hoje um comunicando confirmando a libertação de Consuelo, Clara e Emmanuel e disseram esperar que o governo de Uribe não atrapalhe o processo. "Essa libertação acontece contra o desejo de Álvaro Uribe", dizia a nota. A entrega dos reféns deve ocorrer, segundo o jornal colombiano El Tiempo, no Estado venezuelano do Amazonas, perto das fronteiras entre Colômbia e Brasil. Além de Chávez e de Piedad, também participaria da libertação o ex-presidente argentino Néstor Kirchner. De acordo com a revista Época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu a Uribe o território brasileiro para a entrega de reféns. A proposta teria sido feita no dia 10, quando ambos acompanhavam a posse da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires. (AE-AP)
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