ARTIGO - Sucessão Municipal : Por Valdemir Caldas

Da Redação

12 de Novembro de 2007 às 08:23

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ARTIGO - Sucessão Municipal : Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Começam a aparecer os prováveis candidatos ao palácio Tancredo Neves. Além do atual prefeito Roberto Sobrinho, bem cotado nas pesquisas eleitorais, divulgadas, até agora, também estariam no páreo os deputados federais Lindomar Garçom e Mauro Nazif, o vereador David Chiquilito Erse, o ex-prefeito da capital Carlinhos Camurça e o persistente Edgar do Boi. Muitos atribuem a posição confortável de Sobrinho nas pesquisas ao sucesso dos programas sociais, mantidos pelo governo federal, como o bolso família, por exemplo. Mas Sobrinho não pode cochilar, sob pena de acabar com a imagem carbonizada, como ocorreu, recentemente, com um dos calhambeques de uma dessas empresas concessionárias de transporte coletivo, cujo setor continua sendo o calcanhar de Aquiles de sua administração Mas não é somente nessa área que Sobrinho enfrenta problemas de monta. Há cerca de dois anos que a reforma da policlínica Hamilton Gondim, no bairro Tancredo Neves, está paralisada por suspeita de direcionamento. Situação semelhante estaria acontecendo com as obras da rua Benedito Inocêncio da Silva. Some-se a isso o processo licitatório para a propaganda oficial, alvo de uma querela jurídica, também por suspeita de direcionamento. É claro que administração Sobrinho não é formada apenas de incompetentes. Há pessoas bem intencionadas e com know-how administrativo. Tomem-se, como exemplos, os responsáveis pelas pastas da Fazenda Municipal, Wilson Correia da Silva, e da Regularização Fundiária, Fernanda Kopanakis Pacheco, além do secretário adjunto de Obras, engenheiro Sebastião Assef Valadares, e do diretor da folha de pagamento da Secretaria Municipal de Administração, Ambrósio (o sobrenome não me recordo), porque os titulares são um desastre. Já o Coordenador Financeiro do Ipam, cunhado de Sobrinho, ainda não disse a que veio. No Instituto, há muita gente rezando e acedendo vela para que a Lei Anti-Nepotismo chegue logo ao município, à semelhança de outras cidades do interior do estado. Dir-se-ia que ainda é muito cedo para se falar em sucessão municipal. Até a realização das convenções, muita água ainda vai correr debaixo da ponte, inclusive com o surgimento de novos postulantes no tabuleiro eleitoral, o que não deixa de ser verdadeiro. Mas é preciso, desde já, começar a preparar o terreno. A escolha do dirigente municipal é assunto sério. Ela tem um sentido transcendental. Quer queiram, quer não queiram os derrotistas, os que fazem do pessimismo uma força para adaptar-se à inércia de quem deseja viver mergulhado na pocilga das falcatruas, enriquecendo a custa da miséria e da fome dos desvalidos, construindo fortunas e mansões com dinheiro surrupiado dos cofres públicos, Porto Velho é um município em ascensão e o seu comandante-em-chefe precisa estar adaptado às exigências dos tempos modernos. Precisamos avançar na direção do progresso. Daí o porquê de escolhermos representantes experientes e capacitados. Chegou o momento de varrer do mapa os políticos vira-casacas, parasitas da carótida social, ases na arte de embair a consciência de incautos eleitores. *VEJA TAMBÉM: * ARTIGO: Quem manda é o Povo rapaz! – Por Adilson Siqueira * ARTIGO - Brasil 2014 – Grande Engodo! - Pedro Cardoso da Costa

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